[WEBSÉRIE] Colaboração e Inovação: um olhar para o ecossistema de tecnologia
14th set 2021 | Leitura de 11 min
Em parceria com a StartSe, o 4º e último episódio da websérie “Transformações Reais” traz discussões sobre colaboração e inovação. Nele, você vai conhecer projetos relevantes no ecossistema de tecnologia, como o Dito Efeito e a iniciativa Next Log. Confira!
Depois de abordar cultura e pessoas, tecnologia no-code e digitalização, a websérie “Transformações Reais” chega ao fim com um episódio sobre dois temas muito importantes: colaboração e inovação!
Afinal, o Vale do Silício não se tornou o que é hoje apenas com a tecnologia, mas sim pela união entre comunidades e empresas. Assim, foi possível aprender com os erros e acertos, e criar um ambiente colaborativo de transformação.
Daniel Wildt, Chief Heart Officer da uMov.me; Felipe Beck, fundador da BetaHauss; Vólter Trein, Diretor Comercial da eSales; e Alexandre Trevisan, CEO da uMov.me, falam sobre a importância da colaboração e da mudança de cultura para a construção de um ecossistema inovador.
Embarque com a gente neste bate-papo sobre colaboração e inovação!
Vale do Silício: a origem do ecossistema de colaboração e inovação
O Silicon Valley, conhecido por aqui como Vale do Silício, é uma região na Califórnia, nos Estados Unidos. Porém, mais do que uma parte do território, o local é um importante polo industrial que concentra diversas empresas de TI. Por isso, tornou-se referência em colaboração e inovação.
O Vale do Silício começou a se desenvolver nos anos 1950. Hoje, a maioria das empresas instaladas na região são do ramo de eletrônica, informática e componentes eletrônicos. Algumas das empresas que iniciaram seus negócios e possuem sedes na região são:
- Apple,
- Facebook,
- Google,
- NVidia,
- Electronic Arts,
- Ebay,
- Adobe,
- HP,
- Intel e
- Microsoft.
Uma das características que mais chama a atenção é justamente a aglomeração de empresas com domínio em tecnologia de ponta, criando um ecossistema de colaboração e inovação.
Qual o papel das empresas nesse cenário?
Para Alexandre Trevisan, somente é possível desenvolver cultura, ecossistema e segurança ao olhar atentamente para o desenvolvimento do todo: “Isso vai garantir que um ambiente extremamente competitivo que oferecerá condições para que cada um desenvolva ao máximo seu potencial”.
Já Daniel Wildt destaca a importância de ver a tecnologia como uma apoiadora: “Precisamos que, cada vez mais, as empresas entendam a sua parcela de responsabilidade nisso e assumam, fazendo projetos, apoiando escolas técnicas, iniciativas que possam juntar empresas com entes públicos”.
Nesse sentido, cada vez mais as companhias encontram nas parcerias a oportunidade de criar projetos e iniciativas que promovam colaboração e inovação no setor. A seguir, vamos destacar alguns casos interessantes da cultura colaborativa no nosso ecossistema.
O Dito Efeito
O Dito Efeito vai muito além de um conjunto de eventos gratuitos. A iniciativa liderada pelo Pacto Alegre, com apoio da uMov.me e outras entidades setoriais, levanta temáticas relevantes para o desenvolvimento social, cultural e econômico.
Os encontros do Dito Efeito contam com toda a estrutura inovadora da uMov.me Arena e são transmitidos ao vivo para diversas universidades e parceiros. A ideia é estimular a troca de experiências no ecossistema empreendedor e oferecer acesso a treinamentos para toda a comunidade.
Os eventos também propiciam trocas e compartilhamentos descontraídos, uma grande oportunidade de conectar pessoas e práticas de colaboração e inovação.
O Dito Efeito conta com embaixadores, curadores, articuladores, entidades setoriais, universidades e empresas que promovem, juntos, painéis abertos ao público com transmissão ao vivo, em uma metodologia phygital.
11 temas norteiam as discussões:
- Liderança 4.0
- X-Tech
- Protagonismo Feminino
- Futuro do Trabalho
- Inteligência Artificial
- Design/Marketing
- Histórias de Vida
- Sucesso e Fracasso
- Transformações Globais
- Educação
- Economia Criativa
- Cultura e Artes.
Inscreva-se no canal do YouTube do Dito Efeito
O case da Casa do Menino Jesus de Praga
No episódio “Passado, Presente e Futuro do Trabalho”, da Série Futuro do Trabalho do Dito Efeito, com curadoria de Rafael Prikladnicki, participaram Felipe Beck e Crismeri D. Corrêa no dia 2 de abril de 2019.
Na ocasião, ao falar sobre colaboração e inovação, Felipe Beck conta que foi abordado pelo responsável pela pela Casa do Menino Jesus de Praga, que acolhe e trata crianças carentes com lesões cerebrais severas e, muitas vezes, abandonadas pelas suas famílias.
A partir desse contato, Beck propôs-se a ajudar para resolver alguns dos problemas existentes.
“Do que foi prototipado, três soluções estão hoje rodando na Casa Menino Jesus de Praga. Os executivos da Expert Med, tiveram o senso de propósito e o conhecimento de inovação, evoluindo da maneira mais bonita que pode existir: contribuindo para uma causa social”, comemora.
O caso relatado pelo CEO da BetaHauss é mais um exemplo de colaboração e inovação para uma sociedade melhor.
Veja também como foi o episódio do Dito Efeito, com participação de Felipe Beck!
Conheça a uMov.me Arena
Casa do Dito Efeito e de outros eventos que compartilham conhecimento e experiência, a uMov.me Arena é espaço para transformar pessoas e empresas.
Segundo Trevisan, a conexão entre esses diferentes atores beneficia o ecossistema como um todo, explorando ao máximo o potencial das pessoas e marcas envolvidas. Ele destaca a transformação digital e humana como âncoras desse projeto:
“Por isso, vemos que esses dois pilares trabalhados de forma integrada na sociedade fazem com que a gente desenvolva ainda mais o potencial incrível que temos e que muitas vezes acabam não estando conectadas”, pondera.
Ou seja, ao falarmos sobre colaboração e inovação no Rio Grande do Sul e no Brasil, é preciso falar sobre a uMov.me Arena.
O espaço é aberto para toda a sociedade. Durante a pandemia de coronavírus, a uMov.me Arena continua a todo vapor no formato digital. Conversas e encontros acontecem por meio de webinários no YouTube.
“A gente entende que Porto Alegre, por exemplo, precisa ter vários palcos. Isso gera mais troca de conhecimento, consumo de conteúdo e isso se reflete em mais valor entregue à sociedade”, conclui Trevisan.
Inscreva-se no canal do YouTube da uMov.me Arena
Next Log: a colaboração no mercado logístico
Para Vólter Trein, CRO da eSales e um dos líderes da Next Log, a chave da construção de um ecossistema está na colaboração do mercado:
“O primeiro ponto é entender que a empresa faz parte de uma comunidade, de um ecossistema. Ela não é um ente isolado nas relações de compra e venda”.
A Next Log é um exemplo de colaboração e inovação, em especial no segmento de logística. Mercado extremamente competitivo, o setor mostra que é possível crescer como um todo quando existe uma cultura colaborativa.
“Quando se tem esse entendimento fica mais fácil identificar oportunidades e realizar conexões, criando parcerias que estimulem novos desafios e permitam resolver problemas de forma mais efetiva, dividindo esforços e transformando resultados”, explica Trein.
Um dos objetivos é melhorar a posição do Brasil no ranking mundial de desempenho logístico, que hoje é de apenas 57º lugar, conforme o Banco Mundial. O segmento movimenta aproximadamente U$4,3 trilhões por ano em todo o mundo.
Acesse a página da Next Log e conheça mais sobre!
O que é a Next Log
Lançada no dia 20 de janeiro de 2021, a Next Log é uma iniciativa que reúne serviços, conteúdos e condições especiais para transportadoras e operadores logísticos.
Sob liderança de uMov.me e eSales, tem promovido mais colaboração e inovação no mercado logístico. Além do marketplace, a iniciativa também organiza webinários sobre assuntos pertinentes ao setor.
Veja alguns dos eventos já realizados:
- Última milha e experiência total;
- Protagonismo feminino na gestão da operação logística;
- Digitalização do processo logístico.
A tríade sociedade, mercado e academia
Para Daniel Wildt, há duas oportunidades em estabelecer a tríade sociedade, mercado e academia:
“As empresas têm a oportunidade de criar um caminho de pesquisa e levar esse caminho para a universidade, e, assim, conseguir desenvolver projetos relacionados com pesquisa. Além disso, seria possível direcionar programas de graduação, mestrado e doutorado”.
Conforme o CHO da uMov.me, a pesquisa é parte do dia a dia dos negócios, mas é preciso encontrar uma conexão mais direta e usufruir disso, tendo colaboração e inovação como norteadoras do processo:
“Isso já está dentro dos negócios de certa forma, pois várias pessoas na empresa estão fazendo cursos técnicos e superiores. Achar uma forma de unir esses mundos seria uma maneira de fazer a empresa virar parte de uma pesquisa”, analisa Wildt.
Essa ideia é uma das bases da Rede Sapiens, projeto que busca valorizar a produção científica do Rio Grande do Sul e conectar o conhecimento produzido por mestres e doutores com as empresas e a sociedade do estado.
“É importante tanto para a sociedade quanto para a academia, porque as pessoas podem tomar conhecimento do que se faz em uma universidade e nós também temos espaço para aplicar o trabalho árduo feito na pesquisa.”
— Prof. Dra. Luciana Buriol, coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Computação (PPGC) da UFRGS.
Com a vitrine de vídeos da Rede Sapiens, as empresas podem conhecer os projetos acadêmicos e aplicá-los de forma prática nos seus negócios, categoria de premiação nomeada como “Conexão com o Mercado”.
Rede Sapiens e a importância da pesquisa
Iniciativa do Pacto Alegre, a Rede Sapiens é liderada pela uMov.me Arena. Possui curadoria da FAPERGS e da REGINP, além do apoio da Secretaria de Inovação, Ciência e Tecnologia do RS, universidades, entidades e empresas.
O concurso Rede Sapiens foi lançado com o objetivo premiar 10 mestres e doutores, bem como seus orientadores, nas categorias “Conexão com o Mercado” e “Engajamento Popular”.
Desde o lançamento, em novembro de 2019, o site recebeu 21 mil visitantes. Além disso, foram 50 trabalhos inscritos, representando 12 universidades gaúchas, entre instituições públicas e particulares. Todos os projetos podem ser vistos na vitrine de vídeos.
As pesquisas participantes abordam diferentes áreas, como agrárias; biológicas; engenharias; exatas e da terra; humanas; linguística; letras e artes; saúde; e sociais aplicadas.
“Também nesse processo de escuta com o mundo acadêmico, a gente pode ouvir o que as universidades estão trazendo, suas necessidades de pesquisa, e o mundo prático pode se conectar com isso e desenvolver novas tecnologias ou conceitos a partir desse movimento”, sugere Wildt.
Parceria com a StartSe
A StartSe é uma plataforma de conhecimento em negócios que simplifica a complexidade que existe no mundo e traz de forma rápida, instigante e personalizada o aprendizado mais atual que existe, o chamado “conhecimento do agora”.
Em outras palavras, trata-se de uma escola de negócios para quem quer transformar o futuro hoje. Há 4 anos, ajuda profissionais e empresas a se manterem competitivos e relevantes no contexto da nova economia.
A websérie Transformações Reais
Transformação é uma palavra-chave para entender o atual momento do mercado. É por isso que o conceito também está no centro da nova websérie lançada pela StartSe em parceria com a uMov.me.
“Transformações Reais” apresenta, em quatro episódios inéditos, depoimentos sobre cultura e valores corporativos, tecnologia – em especial, no-code –, relações entre o mercado e o processo de digitalização das empresas, e, ainda, sobre o papel social das companhias.
Assista agora ao 4º episódio da série, “Colaboração e Inovação”:
Vale a pena ver de novo
E se você ainda não assistiu à websérie, não tem problema! Ou então, se quiser rever os quatro episódios de “Transformações Reais”, a gente traz aqui cada um deles para refletirmos juntos sobre os desafios da transformação corporativa.
Confira:
- Episódio 1: Propósito e Cultura;
- Episódio 2: Tecnologia No-Code;
- Episódio 3: Digitalização das empresas;
- Episódio 4: Colaboração e Inovação.
Considerações sobre colaboração e inovação
De acordo com Alexandre Trevisan, sem as pessoas, não é possível haver transformação digital:
“Esse processo ocorre de dentro para fora. Aqueles colaboradores e talentos que estão abertos a experimentar o novo e correr riscos são, de fato, os agentes de transformação”.
Dessa forma, colaboração e inovação devem ser mais do que conceitos, devem ser uma cultura presente no dia a dia dos negócios.
“Por isso, é um pré-requisito para a transformação digital ter uma cultura que permita esse tipo de comportamento e que permita que todas as modificações ocorram a partir das pessoas, promovendo os resultados que as empresas precisam e buscam”, explica.
Quer promover transformações reais para o seu negócio? Saiba como a uMov.me pode ajudar a sua empresa a vencer esses desafios.
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