Redespacho: conheça os tipos e como garantir mais eficiência

Redespacho: conheça os tipos e como garantir mais eficiência

O redespacho, redespacho intermediário e a subcontratação são soluções que as transportadoras utilizam para ampliar rotas de distribuição de forma estratégica e econômica. Dessa forma abrangem mais regiões e atendem um número maior de clientes.

Há algum tempo as transportadoras vêm buscando formas de driblar a alta competitividade do setor. É nesse sentido que surgiu o “redespacho”. Entretanto, existem muitas dúvidas a respeito dos significados de cada um desses conceitos e, principalmente, suas vantagens e peculiaridades.

Além das diferenças para o fisco no caso das emissões dos documentos de Conhecimento de Transporte Eletrônico (CT-e).

Neste texto, vamos descomplicar cada um desses pontos, apresentando tipos e fatores importantes.

O que é redespacho

A lógica é bem simples: redespacho ocorre quando uma determinada entrega é realizada por, ao menos, duas transportadoras.

Ou seja, considera-se redespacho quando uma transportadora contrata uma terceira para realizar uma parcela do serviço.

Por exemplo: uma transportadora paulista é contratada para coletar um material em São Paulo e entregar ao destinatário no Amazonas. 

Por estratégia logística, a contratada inicialmente pode decidir redespachar a mercadoria coletada para que outra transportadora complete o trajeto e realize a entrega.

Isso é o redespacho! A transportadora inicialmente contratada é chamada de redespachante, já a terceira que finaliza a entrega é conhecida como redespachada.

Quer entender melhor, confira a imagem abaixo:

o que é redespacho

Leia também: gestão de operações de logística com foco em redução de custos.

E o redespacho intermediário?

No redespacho intermediário, mais uma transportadora é envolvida no processo. Portanto, o transporte é dividido em pelo menos três partes.

Vamos ao exemplo?

A transportadora paulista (redespachante) coleta a mercadoria em São Paulo e transfere para outra transportadora na Bahia (redespachada intermediária) que se responsabiliza por levá-la até o Pará.

E, enfim, a transfere para a transportadora (redespachada) que vai entregar a carga ao destinatário no Amazonas.

O serviço de redespacho intermediário está na transportadora que levou a carga da Bahia até o Pará. 

No deslocamento do Pará até o Amazonas, na parte final do processo, o serviço é considerado um redespacho. E o trajeto inicial é o serviço normal!

Entenda melhor:

explicando o redespacho intermediário

Qual a diferença da subcontratação?

Outro conceito que costuma gerar dúvidas é o de subcontratação. Esta é uma modalidade muito praticada nos serviços de transportes de cargas terrestres. Basicamente, refere-se aos casos em que uma transportadora contrata outra empresa para realizar a prestação do serviço.

Supomos que uma transportadora é contratada para realizar coletas e entregas de determinada empresa, mas está com número reduzido de frota ou colaboradores. 

Nesse caso, a opção dessa transportadora é contratar uma terceira para realizar o serviço completo, da origem até o destino. A transportadora terceirizada é chamada de subcontratada. 

Um ponto importante nesse tipo de serviço é que quem possui vínculo com o cliente da carga segue sendo a transportadora principal e não uma terceira.

explicando a subcontratação

Variação do Conhecimento de Transporte Eletrônico (CT-e) em cada modalidade

Como comentamos no início do texto, também há diferenças na fiscalização em cada modalidade. 

Em meio a tantas variáveis de redespacho, uma dúvida que frequentemente surge é como emitir corretamente o Conhecimento de Transporte Eletrônico (CT-e).

Trata-se de um documento assinado digitalmente pelo emitente, que tem como finalidade informar, para fins fiscais, serviços de transportes de cargas. Sejam eles rodoviários ou de qualquer outra natureza.

De acordo com a modalidade de redespacho, modifica-se os tipos e informações de cada CT-e, conforme mostramos a seguir.

No redespacho:

  • CT-e do redespachante;
  • CT-e do redespachado.

No redespacho intermediário:

  • CT-e do redespacho;
  • CT-e do redespacho intermediário;
  • CT-e do redespachado.

Na subcontratação:

  • CT-e do contratante;
  • CT-e da subcontratada.

No site do Ministério da Economia constam todas as informações detalhadas sobre a emissão do Conhecimento de Transporte Eletrônico. Para quaisquer dúvidas, basta acessar aqui.

Por que optar pelo redespacho?

Geralmente, o redespacho é aconselhável nos casos de longa distância. Nos quais, empresas com foco regional não conseguiriam chegar sozinhas, ou teriam alto custo. Portanto, estas tendem a buscar parcerias para abranger uma maior territorialidade.

Assim, é possível oferecer aos possíveis clientes a entrega e coleta em uma região de atendimento que não seja o foco da empresa. 

Basta construir uma rede de parceiros e adotar a prática de redespacho.

Essa prática é benéfica tanto para a redespachante quanto para a redespachada. Com rotas estrategicamente definidas, a produtividade e eficiência crescem. 

É assim que as transportadoras conseguem conquistar mais clientes e aumentar suas vantagens competitivas.

Quando optar pelo redespacho, redespacho intermediário e subcontratação?

Caso você possua uma transportadora e esteja pensando se deve ou não optar pelo redespacho, redespacho intermediário e subcontratação é importante ficar atento a alguns pontos.

O principal ponto é referente à distância do trajeto percorrido, a transportadora tem condições de realizar sem sair no prejuízo? Ou está fora de cogitação? 

Outro ponto a se considerar é se a empresa possui mão de obra para fazer o frete completo ou se é melhor optar pelo redespacho.

Além disso, há mais dois fatores que influenciam na decisão da escolha: o valor do frete e o tempo de transporte

Afinal é preciso pensar no consumidor, que pode desistir de uma compra pelo alto custo do frete ou por não receber a mercadoria no prazo desejado. Nesses casos, a transportadora pode contar com terceiros e ampliar a sua cobertura.

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Como ter máxima eficiência no redespacho?

Agora que você já sabe o que é e quais os principais tipos e documentos do redespacho, apresentamos 4 dicas para ter máxima eficiência nessa prática. Ah, e como a tecnologia auxilia também!

1) Emissão correta de CT-e

Quando um Comprovante de Transporte Eletrônico é emitido erroneamente, perde-se tempo em postos de fiscalização e no seu ajuste. 

Portanto, é preciso se certificar sempre de que não há erros no CT-e para garantir produtividade no processo administrativo e no deslocamento. Ficou com alguma dúvida sobre qual o CT-e correto? Então é só olhar alguns tópicos acima!

2) Visibilidade da performance dos parceiros

Ter uma rede de parceiros é excelente, mas é preciso acompanhar os indicadores deles.

Por exemplo, é preciso analisar o volume da carga demandada para cada parceiro, periodicidade e a performance de coleta e entrega dos parceiros.

Para isso, já pensou em ter um aplicativo de logística que permite a visualização destas informações em uma torre de controle?

Com a plataforma uMov.me é possível personalizar seu aplicativo a partir das suas regras de negócios. Assim, consegue acompanhar em tempo real a performance de cada parceiro!

Torre de Controle Logística

3) Controle das entregas em tempo real

Com um aplicativo, você sabe instantaneamente o exato momento em que a mercadoria foi coletada ou entregue. 

Tudo isso com geolocalização, horário, foto e até assinatura digital coletada pelo celular do entregador.

A evidência da execução do serviço é uma garantia muito importante, tanto para a redespachante quanto para a redespachada.

4) Padronização da operação

Um problema comum no redespacho é a diferença nos processos operacionais de cada transportadora.

Sendo assim, o ideal é que a contratada (seja uma empresa ou até mesmo um motorista autônomo) siga as práticas da contratante.

E uma das maneiras de garantir essa padronização é contar com um aplicativo. Pois é possível determinar quais informações devem ser coletadas e repassar para o parceiro seguir este padrão.

Considerações sobre redespacho

A alta competitividade do setor logístico e as exigências por parte dos clientes aumentam os desafios que as transportadoras precisam lidar. Com isso, uma das alternativas para expandir as operações e ampliar a base de clientes é o redespacho.

Dessa forma, é possível abranger mais regiões. Para auxiliar nessa gestão, o Aplicativo de Logística da uMov.me é ideal, pois possui funcionalidades adequadas para o setor, bem como possibilita a personalização de acordo com as necessidades da sua empresa.

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* Texto escrito originalmente em 28 de fevereiro de 2020 e atualizado em 12 de janeiro de 2023.

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