Gestão de ativos: importância e normas regulamentadoras

Gestão de ativos: importância e normas regulamentadoras

Realizar uma gestão de ativos eficiente nas empresas auxilia no controle dos equipamentos disponíveis, possibilitando a prevenção de falhas e custos com manutenção. 

A gestão de ativos é uma prática fundamental para empresas que buscam maximizar a eficiência e a rentabilidade de seus negócios. Pois ela faz parte de uma série de técnicas utilizadas nas empresas com impacto direto na produção, reduzindo custos e melhorando a rentabilidade dos negócios. 

Vamos entender melhor quais são os tipos de ativos de uma empresa, as normas que regulamentam essa gestão e mais detalhes sobre o assunto no decorrer deste artigo!

O que é um ativo

Para iniciar é preciso conceituar o termo “ativo”. Este é todo item, máquina, produto ou qualquer outro tipo de bem que faz parte do acervo da empresa. Portanto, é considerado “ativo” porque pode ser trocado por valores financeiros. 

Existem dois tipos de ativos dentro dos negócios, os tangíveis e os intangíveis. Entenda melhor cada um deles:

Ativos tangíveis

Considera-se ativos tangíveis aquilo que pode ser tocado, concreto, que existe como “objeto” dentro de uma empresa. Eles são bens materiais que uma organização possui e que podem ser convertidos em dinheiro no futuro. Além disso, geralmente têm um período de vida útil definido e devem ser depreciados ao longo desse período. 

São exemplos de ativos tangíveis:

  • Máquinas;
  • Veículos;
  • Equipamentos;
  • Estoque;
  • Terrenos, entre outros.

Ativos intangíveis

Já os ativos intangíveis são aqueles que possuem valor para a empresa, mas não “existem” fisicamente. Eles são registrados no balanço patrimonial das empresas e podem ser mensurados de maneira semelhante ao ativo tangível.

Ou seja, são tecnologias como aplicativos e softwares. Mas também as concessões públicas, permissões de uso de recursos, capital intelectual, direitos autorais, entre outras questões.

E gestão de ativos, o que é?

A gestão de ativos é, então, um conjunto de atividades e ações realizadas para organizar e gerir todos os tipos de ativos de uma empresa. Sendo assim, tem o objetivo de otimizar e fazer o melhor uso possível dos recursos disponíveis.

Quando a empresa não conta com uma boa gestão de ativos, a utilização dos itens disponíveis acontece de maneira intuitiva pelos empregados, o que pode resultar em falhas nos processos e, em casos mais drásticos, a perda do ativo por mau uso.

Um grande ponto positivo da gestão de ativos é a organização de processos de manutenção. De acordo com uma pesquisa da Deloitte, quando feita de forma eficiente resulta em 6 níveis de maturidade na manutenção. 

  1. Manutenção reativa: Para solucionar um problema que já aconteceu;
  2. Manutenção preventiva: Para evitar que aconteça um problema, com base em dados das questões que aconteceram anteriormente;
  3. Manutenção baseada em uma condição: Apenas quando os equipamentos apresentam alguma avaria específica, prevista no processo de gestão de ativos;
  4. Manutenção preditiva: Feita para prevenir falhas que foram levantadas como possíveis no processo de análise dos ativos;
  5. Prescrição e operação de manutenção: Processos de manutenção que são recomendados por equipes técnicas que fazem parte da gestão de ativos;
  6. Excelência colaborativa: A última etapa acontece quando todos os times estão alinhados com o mesmo objetivo e engajados em uma gestão de ativos eficiente. Todos atuam como um único time, visando a redução de falhas nos níveis do processo.

Saiba o que é um plano de manutenção e porque é tão importante

Quais são as normas técnicas que regulamentam o controle de ativos?

Uma boa gestão de ativos é tão importante para a saúde dos negócios que existem até mesmo normas regulamentadoras específicas para a atividade. 

Norma ISO 55000 da ABNT

A ISO 55.000, norma internacional divulgada e promovida pela ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), fornece uma certificação específica para as empresas que melhor seguem os regulamentos de gestão de ativos. 

É esta norma que determina as especificações gerais para a gestão de ativos. Dentro dela, estão duas ramificações: a ISO 55.001 e a ISO 55.002. Vamos entender as especificações de cada uma delas a seguir:

ISO 55.001 da ABNT: Esta indica quais são os requisitos necessários para realizar uma boa gestão de ativos. 

ISO 55.002 da ABNT: Apresenta o guia para implantação da ISO 55.001, possibilitando que as empresas sigam as regras para serem certificadas.

3 vantagens da Gestão de Ativos para a sua empresa

Além da organização de processos e redução de custos com manutenção, existem outras três principais vantagens da gestão de ativos. Veja:

1) Controle da depreciação

A depreciação é o termo que define a perda de valor dos ativos de uma empresa, que pode acontecer por fatores temporais ou por mau uso dos recursos disponíveis.

Portanto, através da gestão de ativos, as empresas podem monitorar e controlar o uso dos ativos tangíveis e intangíveis, avaliando a depreciação com dados e relatórios em tempo real.

2) Orçamento otimizado

No mesmo sentido, uma boa gestão de ativos previne manutenções periódicas em equipamentos, compra de atualizações para softwares, entre outros. 

Além disso, contribui para um maior controle do orçamento, evitando gastos surpresas para reparar problemas que poderiam ter sido monitorados desde o princípio. 

3) Conformidade com a legislação

As normas ISO 55.000, ISO 55.501 e ISO 55.502 existem para garantir que a gestão de ativos seja uma constante nas empresas. 

Com as certificações, as organizações ficam em conformidade com a legislação vigente, seguindo padrões internacionais de excelência no processo, facilitando os processos de auditoria internos e externos. 

Estar em conformidade com a legislação também auxilia na participação de licitações e chamadas públicas para uso de recursos. 

Gestão de conformidade: o que é, como funciona e ferramentas tecnológicas

Use o PDCA para realizar a gestão de ativos

O método de qualidade PDCA é uma das ferramentas mais utilizadas na busca de melhoria constante nos processos das empresas. 

Dessa forma, alinhado à gestão de ativos, o PDCA – do inglês Plan, Do, Check, Act – funciona como um ciclo de aprendizado e aperfeiçoamento constante, com base nas rotinas da empresa. 

Ao ser traduzida, a sigla PDCA recebe os seguintes significados:

  • P – Plan: planejar as ações
  • D – Do: fazer ou executar as ações planejadas
  • C – Check: monitorar os resultado apresentados a partir da execução;
  • A – Act: agir com base nos dados coletados e analisados após a execução dos planos. 

Após todo o ciclo apresentado, as empresas adquirem um grande conhecimento sobre o funcionamento dos ativos disponíveis, o que auxilia a diminuir desperdícios nos processos. 

Com menos falhas, menores são os custos com manutenção reparativa, por exemplo. No fim das contas, a gestão de ativos, junto com a metodologia PDCA, ajuda a manter o orçamento da empresa positivo. 

Como a tecnologia ajuda na gestão de ativos

Empresas que realizam a gestão de ativos têm muito a ganhar com o uso de aplicativos customizados. Aplicativo de Ordem de Serviço da uMov.me

Com os Aplicativos de Ordem de Serviço, por exemplo, os gestores podem:

Além disso, o uso de tecnologia também ajuda na gestão da operação em tempo real, prevenindo problemas nas ordens de serviço. 

Conheça  mais recursos disponíveis no Aplicativo OS e entenda como a tecnologia que produzimos pode auxiliar o seu negócio! 

Considerações sobre a gestão de ativos

Como vimos, a gestão de ativos nas empresas possibilita uma melhor utilização dos recursos tangíveis e intangíveis disponíveis na organização. 

Ao seguir as normativas previstas na ISO 55.000, ISO 55.501 e 55.502, conquistando as certificações, as empresas garantem que estão em conformidade com a legislação vigente

A gestão de ativos também possibilita a economia em recursos e otimização do orçamento, uma vez que, ao entender e acompanhar o cenário da empresa, os gestores podem prever gastos com manutenção preventiva, por exemplo. 

Alinhando tudo isso com o uso de aplicativos customizados para empresas, o processo de se torna mais simples. 

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