O time to market é um dos indicadores mais relevantes nos dias de hoje, afinal, ser o primeiro a introduzir uma inovação ou a responder a uma nova tendência de consumo permite à empresa definir os termos do mercado, estabelecer um patamar de preço e construir uma base de clientes leais antes que os concorrentes possam reagir.
Na linguagem de um gestor moderno, alguns indicadores têm mais importância do que outros e, sem dúvidas, o time to market precisa ser uma das suas prioridades.
Aqui não estamos falando de uma métrica de cronograma, mas sim um indicador da capacidade do seu negócio em transformar uma ideia em dinheiro antes que os seus concorrentes façam a mesma coisa. Mas um ponto de atenção: não se trata apenas de velocidade, mas de orquestrar tudo dentro da janela de oportunidade.
Continue a leitura e descubra exatamente como realizar o time to market dentro da sua organização!
O que é time to market e qual sua importância?
O time to market representa o intervalo entre a concepção de um produto, serviço ou funcionalidade e sua efetiva disponibilização ao mercado.
Esse indicador abrange todas as etapas do ciclo de desenvolvimento, desde o alinhamento estratégico, design, validação técnica, testes, até o lançamento comercial.
Uma gestão eficiente desse tempo é determinante para o sucesso dos mais variados projetos inovadores e para a manutenção da competitividade diante de concorrentes ágeis.
A importância está no fato de que os mercados são cada vez mais voláteis e os consumidores demandam respostas rápidas a novas necessidades.
Sendo assim, empresas que conseguem encurtar esse ciclo obtêm vantagens como antecipação às tendências, maior participação de mercado, fidelização de clientes e maior potencial de retorno financeiro.
Por outro lado, um TTM elevado pode resultar em perda de relevância, obsolescência e redução do ciclo de vida do produto.
Os impactos de um time to market alto no PDV
O ponto de venda é o ambiente onde a estratégia se materializa em resultados tangíveis. Um TTM elevado pode comprometer o desempenho operacional, comercial e de marca no PDV, afetando múltiplas dimensões do negócio.
Redução da competitividade e perda de espaço
Quando o lançamento de produtos ou campanhas é retardado, a empresa perde o timing de mercado, possibilitando que concorrentes ocupem as melhores posições nas gôndolas e estabeleçam relacionamento com o shopper antes.
Na prática, isso dificulta a retomada de espaço e pode comprometer negociações futuras com varejistas, especialmente em categorias de alta rotatividade.
Obsolescência de campanhas e materiais
A demora na chegada de novidades ao PDV pode tornar campanhas e materiais promocionais desatualizados, desalinhando a comunicação com o consumidor final.
Esse descompasso prejudica a percepção de inovação da marca e reduz a efetividade das ações de trade marketing, impactando diretamente as taxas de conversão.
Aumento de custos operacionais
Processos lentos elevam custos logísticos, de armazenamento e de reposicionamento de produtos.
Além disso, a necessidade de retrabalho para adequar materiais ou ajustar estratégias de última hora gera desperdício de recursos e compromete margens.
Leia também: Gestão de armazenagem: como otimizar processos e reduzir custos
Dificuldade na mensuração e aprendizado
Um TTM elevado dificulta a coleta de dados em tempo real e o aprendizado sobre o comportamento do consumidor no PDV.
A empresa perde agilidade para testar hipóteses, ajustar campanhas e implementar melhorias contínuas, tornando-se menos responsiva às demandas do mercado.
Veja também: Coleta de dados no PDV: sua importância e como fazê-la
Como a tecnologia reduz o time to market
A adoção da digitalização de processos revolucionou a maneira como empresas desenvolvem soluções digitais e operacionais.
Essas ferramentas permitem que equipes de negócio criem, testem e implementem aplicações sem a necessidade de programação tradicional, acelerando significativamente o ciclo de entrega.
Agilidade na ativação com promotores
No ambiente do PDV, a ativação de campanhas com promotores exige rapidez na disponibilização de aplicativos, sistemas de controle, checklists e formulários personalizados.
Plataformas tecnológicas permitem que gestores configurem e publiquem essas soluções em poucas horas, eliminando filas de desenvolvimento e dependência de áreas técnicas. Algo que viabiliza ajustes em tempo real, adaptações regionais e respostas rápidas a demandas específicas de cada loja ou rede.
Veja: Gestão de promotores: tudo o que você precisa saber
Execução de campanhas e chegada às gôndolas com mais agilidade
O lançamento de promoções, ações de degustação ou campanhas sazonais depende de sistemas de registro, monitoramento e análise de resultados.
Com o Aplicativo de Trade Marketing da uMov.me, por exemplo, é possível criar fluxos automatizados para cadastro de produtos, controle de estoque, emissão de relatórios e integração com plataformas de BI.
A consequência é a redução do tempo entre a concepção da campanha e sua execução efetiva no PDV, garantindo que as ações estejam alinhadas ao calendário promocional e ao comportamento do shopper.
Além disso, a facilidade de integração com sistemas legados e ERPs permite que as informações fluam entre áreas de marketing, vendas e operações sem gargalos, otimizando a gestão do ciclo de vida do produto no varejo.
Dicas para reduzir o time to market
Reduzir o time to market não é apenas uma questão de eficiência interna: é uma vantagem competitiva que se traduz diretamente em melhores resultados no ponto de venda. Quando o lançamento de um produto acontece com agilidade, ele chega mais rápido às gôndolas, permite ativações alinhadas com o momento do mercado e garante que os promotores tenham o material e as informações certas para a execução das campanhas.
Estruturação de squads multifuncionais
Formar times compostos por profissionais de diferentes áreas, como marketing, trade, vendas, supply chain e TI, permite decisões mais rápidas e elimina os silos organizacionais.
Esses squads acompanham todas as etapas do ciclo do produto, da idealização até a execução no varejo, garantindo que as estratégias estejam alinhadas e que a chegada ao PDV ocorra sem atrasos ou falhas operacionais.
Adoção de metodologias ágeis
Frameworks como Scrum, Kanban e Lean Startup ajudam a dividir os projetos em entregas menores, com validações contínuas.
Isso facilita ajustes rápidos em ações promocionais, materiais de ponto de venda e planos de distribuição. Equipes ágeis se adaptam melhor às mudanças do mercado e conseguem responder mais rápido às demandas do varejo e da indústria.
Desenvolvimento de MVPs e prototipagem rápida
Testar um produto ou campanha em versão mínima viável reduz riscos e acelera o aprendizado. Um MVP pode ser aplicado em uma região específica ou com um grupo de promotores, por exemplo.
A partir do feedback coletado no campo, a empresa pode ajustar funcionalidades, materiais ou linguagem antes de investir em uma escala maior, otimizando recursos e tempo.
Confira: O uso de materiais de PDV como estratégia para aumentar as vendas
Automação de processos e integração de sistemas
Automatizar tarefas operacionais e integrar sistemas entre áreas como marketing, vendas e logística reduz falhas, elimina retrabalho e agiliza a entrega de materiais ao campo.
APIs, ferramentas de automação de processos e plataformas de integração contínua garantem que o produto chegue às lojas no tempo certo, com campanhas e treinamentos ativados simultaneamente.
Fomento à cultura de inovação e aprendizado contínuo
Empresas que incentivam a experimentação e valorizam o aprendizado constante, conseguem se adaptar mais rapidamente ao comportamento do consumidor e às exigências do varejo.
Promover treinamentos, eventos de inovação e benchmarking com parceiros estratégicos fortalece a conexão entre estratégia e operação, gerando melhorias práticas nas entregas ao PDV.
Monitoramento de KPIs e análise de dados
Definir indicadores claros para cada etapa do ciclo de lançamento é essencial para identificar gargalos e tomar decisões baseadas em dados.
Métricas como lead time, cycle time, taxa de ruptura, share de gôndola e tempo de ativação ajudam a acompanhar a performance em campo e direcionar ações corretivas de forma mais ágil.
Para tornar esse acompanhamento ainda mais eficiente, o uso do Aplicativo de Trade Marketing é ideal, pois centraliza esses dados em tempo real e facilita a tomada de decisão.
Conclusão sobre time to market
O time to market é um dos principais pilares para o sucesso em mercados dinâmicos e competitivos.
Reduzir esse intervalo garante que os produtos cheguem mais rapidamente às gôndolas, com campanhas bem planejadas e equipes preparadas para ativar a marca com eficiência.
Além de potencializar receitas e ampliar a participação de mercado, uma operação ágil fortalece a cultura de inovação, aumenta a capacidade de adaptação e melhora a performance no varejo. Para isso, contar com metodologias ágeis, automação de processos e squads multifuncionais é essencial para transformar ideias em resultados concretos, com impacto direto na equipe de campo.
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