DevOps e AWS Brasil: O que aprendemos em 8 anos!

DevOps e AWS Brasil: O que aprendemos em 8 anos!

Neste artigo, mostramos o que é DevOps e seus principais pilares, além do pioneirismo da uMov.me em cloud-native no Brasil e da experiência de parceria com a AWS Brasil desde 2012, resultando em mais qualidade e eficiência na entrega de qualquer tipo de solução. 

O termo DevOps surgiu em uma conversa sobre infraestrutura ágil, feita por Patrick Debois e Andrew Clay Shafer. Para o mundo, o termo foi apresentado no DevOpsDays, evento realizado na Bélgica.

Para o time de tecnologia da uMov.me, no entanto, as boas práticas que permeiam a cultura DevOps já não eram novidades àquela época. E, pouco tempo depois, em 2012, com a migração da plataforma para a Amazon Web Service (AWS), consolidou-se um modelo de otimização, simplificação, integração, excelência e aprendizado contínuo. 

Afinal, o que é DevOps?

A sigla DevOps é a união dos times de desenvolvimento e operações. Na prática, trata-se da integração e sinergia das pessoas que atuam nestes times, resultando em um aprendizado multidisciplinar.

É uma cultura estimulada em times de TI com o objetivo de fazer os setores caminharem juntos e, assim, solucionar demandas da organização com mais agilidade. Proporciona a implementação de novos conceitos, padrões e versões de softwares em curto período de tempo, 

Guilherme EliasPara o Líder de Desenvolvimento da uMov.me, Guilherme Elias, DevOps é entregar valor continuamente de forma ininterrupta

O  diferencial desse modelo, para Elias, é que “o time de desenvolvimento é o responsável por planejar, desenvolver, validar, entregar, monitorar e sustentar o software em produção, ou seja, o mesmo time que desenvolve um aplicativo faz a entrega.”

De fato, cada vez mais empresas estão juntando as modalidades do negócio à Tecnologia da Informação. Assim, a TI Bimodal tem sido cada vez mais vista como aliada no momento de resolução de problemas.

A nossa experiência com DevOps e AWS Brasil

Uma das empresas pioneiras em cloud-native no país, a uMov.me migrou seus softwares para a AWS Brasil com a finalidade de obter maior escalabilidade e disponibilidade

Na época, em 2012, não se falava em cloud-native e a uMov.me já fazia. Em linhas gerais, significa que a criação e execução dos aplicativos são em um ambiente na nuvem. 

Com a migração para a AWS Brasil, a consolidação dos serviços em cloud-native e a cultura DevOps – partilhada tanto pela uMov.me quanto pela Amazon Web Service, a excelência no serviço se tornou uma constante. 

8 anos de AWS Brasil

A uMov.me lançou sua plataforma de aplicativos corporativos no-code (sem programação) em 2011, com todos os seus serviços em nuvem. 

A estabilidade, no entanto, antes da migração para a AWS Brasil, era um fator que preocupava o time de tecnologia. 

Com os serviços da AWS, a plataforma uMov.me atingiu alta disponibilidade e possibilitou maior escalabilidade, através de banco de dados, armazenamento de grandes informações e serviços autogerenciados.

O processo de migração

O primeiro passo foi a migração da parte de legados para a AWS. Os sistemas legados da então Trevisan Tecnologia performaram com perfeição e, após o teste concluído com êxito, a plataforma uMov.me foi migrada. 

A força-tarefa durou 10 horas e ocorreu de sábado para domingo. Depois de finalizada, os resultados obtidos com os sistemas legados foram também percebidos com a plataforma em si. 

Atualmente, a uMov.me utiliza dezenas de serviços da AWS, dentre eles: EC2, S3, SQS, SES, RDS, Lambda, CloudFront, EKS, EFS, Elastic Cache, Elastic Search, DynamoDB, SES, Cloud Watch, Route53 e WAF.

No Amazon Simple Storage Service (S3), por exemplo, a uMov.me armazena mais de 21 terabytes de mídias, como imagens e áudios. Para ter uma noção, só em imagens são mais de 100 milhões armazenadas. 

Tudo isso com máxima segurança e isolamento das informações e alta escalabilidade, isto é, sem limites de dados a serem armazenados. 

Por que usar AWS Brasil?

Os serviços oferecidos pela Amazon Web Service se destacam pela confiabilidade, flexibilidade, potencial de escala e muitos outros fatores. Aqui, destacamos três deles:

  1. Automação: processos e rotinas manuais podem ser automatizados, como fluxos de trabalho e testes. Inclusive de uma infraestrutura ou produto inteiro. É possível otimizar configurações e gerenciamento de contêineres. 
  2. Segurança: políticas de usuário e permissões podem ser facilmente definidas com o IAM (identify And Access Management). Assim, você decide quem acessa quais recursos e como. 
  3. Pagamento: uma das facilidades oferecidas é o pagamento por serviços, necessidades e períodos. Altamente personalizado para possibilitar uma gestão consciente e econômica. 

Alguns números

  • 25TB de mídias armazenadas na Amazon Web Service;
  • Mais de 4 mil aplicativos criados só em 2019;
  • Total superior a 26 mil apps criados com a plataforma uMov.me;
  • 295 mil usuários ativos na plataforma;
  • 99,99% de disponibilidade.

Conheça 3 pilares da cultura DevOps

A cultura DevOps apresenta diversas vantagens, para o cotidiano de trabalho e para os resultados de negócio da empresa, como vimos nesse artigo. 

Sua implementação é baseada em 5 pilares, e os apresentamos a seguir com exemplificações do nosso dia a dia, na uMov.me.

DevOps estimula a colaboração

Uma empresa baseada em DevOps estimula o envolvimento de todos os colaboradores da área de TI e, por isso, toda nova funcionalidade que vai para a plataforma uMov.me é avaliada em um processo 360°, e a responsabilidade é dividida entre todos.

Com isso, há um aumento de participação, qualidade e envolvimento dos indivíduos nos assuntos empresariais. Além disso, acaba sendo inevitável que eles tenham mais contato com as tendências do mercado, melhorando significativamente o desempenho do negócio.

DevOps empodera os times de TI

A cultura DevOps não diz somente sobre desenvolver, mas também testar, desenvolver skills de negócio, praticar entrega contínua de valor aos clientes,  criando assim um ambiente seguro para as pessoas que ali atuam. Deve-se utilizar as boas práticas de mercado e dar autonomia aos colaboradores.

O que caracteriza o desenvolvedor da uMov.me é justamente o pensar diferente, conforme conta Elias: “O dev tem que ser um profissional com diferentes skills, que agregam ao time, à empresa e ao produto (como monitoramento, desenvolvimento, qualidade, comprometimento e multidisciplinaridade)”.

Esse empoderamento e consequente comprometimento é percebido na estrutura da empresa. Não há atualmente um CTO (Chief Technology Officer) e o time de desenvolvedores da uMov.me atua com muita autônomia, ou seja, eles têm liberdade para irem além do simples programar, mas sim entender o que agrega à plataforma.

DevOps simplifica e automatiza

Ao aplicar a cultura DevOps na organização, o fluxo de trabalho tende a ficar menos burocrático e enxuto.

Isso acontece porque há a reutilização de modelos de programas e ferramentas, uma maior flexibilidade de aplicação de projetos e uma diminuição de esforços no momento de entregas, por exemplo.

Outro ponto fundamental é a substituição dos deploys manuais por tarefas automatizadas. Dessa forma, profissionais que antes precisavam inserir novas funcionalidades a programas existentes ou novos aplicativos no sistema, podem se dedicar a investir em mais qualidade para a plataforma, buscar melhorias e a se especializar cada vez mais.

Resumindo: cultura de aprendizado e melhoria contínua!

Prova disso é que 80% da tecnologia que é usada em produção veio de iniciativas internas de aprendizado e incentivo à inovação tecnológica.

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