Antifrágil: O Conceito e suas Implicações

Antifrágil: um modelo necessário paras as empresas

Nas primeiras semanas de isolamento social por conta da pandemia do novo coronavírus, os negócios de todo o país ficaram em estado de choque. Excluindo talvez as empresas que seguem o modelo antifrágil, que só melhoram diante de uma crise, todos os outros deram uma brusca freada e ficaram sem saber o que fazer.

Agora, com a digestão do que está acontecendo no Brasil e no mundo, não é mais hora de ficar parado. As empresas devem seguir em frente e se adaptar. O desafio cada vez maior vai ser o de se manter atualizado.

Sobre isso que os empresários Alexandre Trevisan (CEO da uMov.me), Jonatas Abbott (Sócio da Dinamize e diretor de marketing da ABCOMM) e Juan Pablo D. Boeira (VP de inovação e mudança da ARP e colunista de inovação e tecnologia da revista Época Negócios), refletem no webinar “Projeção de Cenários para os Negócios em 2020”, realizado pela uMov.me Arena e Sindilojas Porto Alegre.

Para enfrentar esta crise e sair dela sem muitos prejuízos, é preciso encarar os eventos adversos de frente e se aperfeiçoar diante deles. Neste texto você vai ler:

  • O que é antifrágil
  • E as empresas antifrágeis?
  • Como manter seu negócio atualizado

Boa leitura!

O que é antifrágil

O antifrágil, oposto de frágil, é quando tende-se a melhorar diante de uma situação inesperada. O conceito de antifrágil foi criado pelo autor libanês, Nassim Nicholas Taleb, no livro Antifrágil: coisas que se beneficiam com o caos, publicado em 2012.

O antifrágil tem consciência que existem fatores externos e inesperados que podem lhe afetar, e a partir daí encara os possíveis eventos adversos com naturalidade, sendo eles um benefício para buscar o aperfeiçoamento.

E as empresas antifrágeis?

Durante o webinar, o convidado Juan Pablo D. Boeira, trouxe os modelos de empresas que ele acredita que existirão no momento pós-pandemia.

Modelo frágil

No modelo de empresa frágil, se encaixam aquelas empresas que são danificadas pela desordem. Aqui, ele as chama de “empresas vela”, ou seja, um simples vento pode apagar sua luminosidade.

As empresas que estagnaram com o início da crise e não procuraram se mexer para se reerguer, se encaixam nesse modelo, pois foram danificadas pela desordem causada pela pandemia e assim ficaram.

Modelo resiliente

No segundo modelo ele traz as empresas resilientes, que são aquelas pouco afetadas pela desordem. Aqui, ele as chama de “empresas lanterna”, que um vento não pode apagar a luminosidade, pois possuem pilhas ou baterias. Mas o problema da resiliência e da “lanterna” é que uma hora as pilhas ou baterias acabam.

Modelo antifrágil

Enfim as empresas anti frágeis, que nada mais são do que aquelas beneficiadas pela desordem. Juan Pablo chama essas de “empresas fogueira”, pois quanto mais vento vier mais elas vão crescer. Esse é o modelo ideal, o que todas as empresas precisam buscar seguir.

Segundo ele, nós “precisamos de sistemas empresariais que não sejam apenas resilientes, mas que sejam capazes de se regenerar e evoluir rapidamente”.

 

Antifrágil

 

Na imagem acima, Juan compara as empresas antifrágeis com sistemas de informação que quanto mais ataques sofrem de hackers, mais se aperfeiçoam e melhores ficam.

As crises acontecem sem o nosso consentimento, mas cabe a nós decidirmos se vamos nos beneficiar delas ou não. E o melhor aprendizado que podemos tirar deste momento é que os negócios precisam se atualizar digitalmente.

Veja a fala completa de Juan Pablo sobre as empresas antifrágeis:

Saiba como manter seu negócio atualizado

Com as medidas de isolamento social, muitos estabelecimentos precisam lidar com mudanças rápidas que impactam em fechamentos provisórios e necessidades de atender em outros formatos, como o digital, através de e-commerce.

Jonatas Abbott diz que o empreendedor, principalmente os pequenos varejistas, precisam se comunicar digitalmente e manter seus canais online atualizados. É preciso se adaptar à nova realidade de maneira muito rápida.

Segundo o empresário, a internet, o digital e o e-commerce são ferramentas para vender. E ninguém substitui a capacidade do varejista como empreendedor. Neste momento o digital é um aliado, e as empresas precisam fazer o possível para vender.

Assista abaixo a fala completa de Jonatas Abbott:

Leia também: 5 ferramentas que ajudam a vender mais e melhor

Juan trouxe a necessidade das empresas fazerem uma transformação digital imediatamente. Não há tempo para esperar. É preciso buscar formas de vender digitalmente. Este não é um momento para preguiças, tampouco para o pânico.

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