Tendências para supply chain: indicações da Gartner

Conheça as 3 tendências para Supply Chain indicadas pelo Gartner

Quais são os pensamentos que guiam os líderes da cadeia de suprimentos? Entenda como o propósito orientado e a transformação digital está moldando os negócios e quais são as principais tendências para Supply Chain. 

A Gartner é uma empresa americana, líder em pesquisas e consultorias, que desenvolve desenvolve estudos para buscar entender o cenário e suas tendências. Em uma pesquisa realizada em 2020 com 25 players do mercado da cadeia de suprimentos, foi possível revelar algumas tendências para os próximos anos.

Com a pandemia foi possível notar não somente uma mudança de hábitos pessoais, mas também um impacto em todos os negócios de modo geral. Para os operadores da cadeia de suprimentos, isso não foi diferente.

Foi possível observar aumentos e diminuições intensas nas demandas, fazendo a imprevisibilidade ser algo recorrente neste setor. Além de como, inacessibilidade às matérias-primas, dificuldades de transporte de algumas mercadorias somando-se a situação instaurada por conta da COVID-19.

Através da pesquisa realizada, foi possível constatar entre os líderes e diretores de Supply Chain (CSCOs) estratégias que visam construir cadeias de suprimentos mais fortes para o futuro através de comportamentos. Dessa forma, auxiliando as empresas a entender de forma ágil e adaptativa às mudanças deste novo contexto de negócio. 

Confira as principais tendências para Supply Chain indicada pelas empresas do segmento:

1) Purpose-driven ou “voltado ao propósito”

A primeira das citadas tendências para supply chain significa possuir mais do que o objetivo de lucrar e aumentar o retorno para acionistas, sócios e proprietários. Está voltado com o posicionamento da empresa para entregar mais valor e benefícios a todas as partes envolvidas no processo como clientes, funcionários, fornecedores, investidores e comunidade.

Essa modificação de posicionamento vinha ocorrendo gradualmente, mas a COVID-19 acelerou essa mudança nas prioridades de negócios conforme as empresas da cadeia de suprimentos se mobilizaram para ajudar comunidades e funcionários ao redor do mundo.

A exemplo disso, podemos citar as empresas de vestuário que reduziram a produção de roupas e passaram a confeccionar os EPI’s utilizados na linha de frente pelos profissionais da saúde. Assim como, o setor automotivo começou a produzir ventiladores para os hospitais e os produtores de bebidas alcoólicas iniciaram a fabricação de desinfetantes e álcool gel.

Desse modo, a pandemia pressionou muitas empresas de supply chain a repensarem suas colaborações no contexto em que estão inseridas, enquanto algumas já vinham fazendo isso. A Unilever, por exemplo, ganhou destaque por se demonstrar dedicada a comunidade ao pensar no impacto de seus produtos e declarar o compromisso ao óleo de palma livre de desmatamento, automação responsável e requalificação dos funcionários.

Portanto, não basta apenas olhar para o lucro obtido, mas sim em como reduzir os impactos ambientais e como auxiliar as comunidades em que sua empresa está presente. Essas questões se tornaram relevantes para gerar valor a todos os envolvidos na cadeia produtiva.

2) Modelo de transformação de negócios

As empresas não estão mais imunes à disrupção digital, isso vale também para o supply chain. De acordo com a pesquisa realizada, mais da metade das empresas de diversos setores acreditam que passarão por esse processo de ainda nos próximos anos.

Ao invés de esperar essa disrupção acontecer, as principais empresas de supply chain já iniciaram esse processo.

Neste contexto, podemos citar a L’Oreal que transformou sua cadeia de suprimentos, mudando agressivamente seu modelo de negócio, adaptando para se tornar um varejista presente em ambos aspectos: localizações físicas e vendas diretas ao consumidor.

Dessa forma, para entender esse modelo de transformação de negócios, as empresas de supply chain deve compreender o desejo de seus consumidores, oferecendo uma experiência de alto nível para os clientes que contribui na propulsão do negócio.

As empresas que atuam na cadeia de suprimentos que querem permanecer relevantes neste contexto digital precisam se adaptar, independente como for, seja reestruturando seus modelos de negócios, agregando-se às startups para adquirir expertise ou descobrindo como entregar competências de um jeito novo.

3) Orquestradores digitais

Com as questões econômicas impostas pela pandemia, pode ser tentador diminuir os investimentos em tecnologia. Mas, de acordo as principais empresas de supply chain, é justamente esse investimento que permite que os negócios prosperem neste tempo incerto.

De acordo com Mike Griswold, VP Analista da Gartner: “até mesmo as empresas de cadeia de suprimentos mais avançadas continuam investindo e, até mesmo, acelerando esse processo para ter mais visibilidade em tempo real, planejamento e recursos que permitem execuções ágeis. Tudo isso possibilita lidar da melhor forma possível, suportando essas variações de mercado e as demandas incertas.”

De acordo com a pesquisa com os principais players de supply chain, as ferramentas frequentemente utilizadas e as tecnologias essenciais são de análises avançadas – em especial aplicativos de big data, seguido pelos aplicativos de automação de processos, inteligência artificial, machine learning e Internet of Things (IoT). 

Portanto, conforme vão orquestrando seus modelos de negócio, as empresas da cadeia de suprimento estão cada vez mais aderindo a tecnologia para gestão de processos, e no chão de fábrica. A exemplo disso, Cisco, J&J e Diageo melhoraram a qualidade de seus dados e estão contando com sistemas de última geração para substituir processos defasados.

Os líderes dessas principais empresas de supply chain reconhecem que esse investimento em tecnologia é determinando. Dessa forma, é necessário uma força de trabalho que esteja pronta para trabalhar com o modelo de negócio digital. Encontrar talentos para atuar é essencial para apoiar os negócios futuros. 

Empresas como a HP, Intel e Schneider Electric possuem projetos de educação interna para desenvolver essas habilidades em seus funcionários.  Enquanto outras organizações se empenham em criar relacionamentos com universidades e pesquisadores que podem auxiliar no futuro do trabalho

Tudo isso, com o objetivo desenvolver um ecossistema saudável de mão de obra para contribuir e dar continuidade no processo de inovação que auxilia a conduzir uma melhor experiência do cliente.

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Considerações sobre as tendências para Supply Chain

Conforme a pesquisa levantada com os principais líderes da cadeia de suprimentos, podemos notar as três principais questões levantadas pela pandemia, mas que também se tornaram tendências para o futuro do Supply Chain.

As organizações devem estar orientadas por um propósito também social e comunitário, entender que a transformação do modelo de negócio é inerente e a tecnologia é fundamental para o sucesso do negócio a curto e longo prazo.

Você pode contar com parceiros que auxiliam nesse processo, como a uMov.me que desenvolve soluções logísticas através de aplicativos que permitem a empresa ter acesso a dados avançados do negócio, melhor controle da jornada de trabalho dos funcionários, bem como aumento do nível de serviço e melhora da experiência dos clientes.

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