Uma logtech é uma startup que utiliza soluções de tecnologia para otimizar o funcionamento de uma cadeia logística. Mais do que inovar e trazer algo de diferente, a ideia é entregar mais eficiência no uso dos recursos ao realizar o deslocamento de algum insumo, processo ou produto até o próximo destino.
O tempo até que um suprimento chegue ao seu destino ou mesmo um item já pronto seja entregue ao cliente é fundamental atualmente. Não à toa, a logística moderna exige agilidade, rastreabilidade, redução de custos e alta capacidade de adaptação a diferentes demandas do mercado, resultando em uma logtech.
Na prática, estamos falando de empresas que combinam soluções tecnológicas com operações logísticas para resolver desafios antigos do setor com eficiência e inteligência de dados. Mas é importante entender que o impacto dessas organizações vai além da entrega de mercadorias.
Elas transformam a forma como o transporte, a armazenagem e o monitoramento são conduzidos, tornando as operações mais digitais, escaláveis e transparentes.
O que acha, então, de entender mais sobre esse assunto? Continue a leitura para saber mais!
O termo logtech é uma junção das palavras “logística” e “tecnologia” que representa as startups que desenvolvem soluções para otimizar etapas da cadeia logística.
Essas empresas atuam resolvendo gargalos estruturais e operacionais com apoio de ferramentas digitais, algoritmos e automações. Diferentemente das transportadoras tradicionais, as logtechs nascem com DNA digital.
Ou seja, elas oferecem serviços como roteirização inteligente, gestão de entregas em tempo real, uso de IA para previsão de demanda, monitoramento por sensores, entre outras inovações.
A atuação dessas empresas pode ocorrer em áreas como última milha (last mile), frete rodoviário, logística reversa, armazenagem, integração com e-commerces e automação de armazéns.
No final das contas, uma logtech conecta pontos da cadeia com mais fluidez, eliminando fricções e aumentando a produtividade das operações.
O crescimento das logtechs não é resultado apenas de inovação tecnológica, mas de mudanças estruturais nos modelos de consumo, na pressão por eficiência e na busca por redução de custos.
A digitalização do varejo, especialmente após a pandemia, acelerou a necessidade por soluções logísticas mais ágeis e eficientes.
A logística passou a ser um diferencial competitivo, e empresas que não conseguem entregar com rapidez e rastreabilidade perdem espaço. As logtechs surgem como parceiras ideais para esse novo cenário.
Clientes finais e empresas contratantes exigem cada vez mais transparência em todas as etapas da entrega. Até porque as logtechs viabilizam o acompanhamento em tempo real, notificações automatizadas, dashboards personalizados e análise preditiva de rotas e prazos. E esses são critérios essenciais para o desenvolvimento do setor como um todo.
Empresas enfrentam margens cada vez mais apertadas e precisam otimizar cada elo da cadeia logística.
Ferramentas como otimização de rotas, preenchimento de cargas ociosas e análise de desempenho geram economia direta e previsibilidade de recursos. No final das contas, o objetivo é conseguir criar rotas mais inteligentes sem a necessidade de investir tantos recursos.
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Boa parte do setor logístico brasileiro ainda opera com sistemas isolados, planilhas e processos manuais. Independentemente do setor, a centralização de dados e informações é o primeiro caminho para melhores resultados.
Não à toa, as logtechs se destacam ao digitalizar fluxos de trabalho, integrar dados e automatizar tarefas com rapidez e menor custo de entrada.
Nos últimos anos, investidores passaram a olhar para a logística como um dos setores com maior potencial de transformação ao analisarmos todos os tópicos mencionados mais acima.
Como consequência desse cenário, isso gerou uma onda de investimentos em logtechs, acelerando seu crescimento, estruturação e capacidade de escalar soluções.
Uma das partes fundamentais do trabalho de uma logtech é justamente o uso da tecnologia em diferentes etapas do processo logístico, certo? Pensando nisso, separamos quais são essas inovações e o que elas trazem para esses fluxos.
Essas tecnologias são aplicadas para prever demandas, identificar padrões logísticos, sugerir rotas mais eficientes e evitar falhas operacionais. Algoritmos se ajustam com base em dados históricos e comportamentais, otimizando decisões em tempo real.
A IA pode ser utilizada, por exemplo, na predição de horários de pico em centros urbanos para reorganizar janelas de entrega em regiões com alta demanda.
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Soluções de roteirização baseadas em GPS, mapas digitais e IA permitem traçar as rotas mais econômicas e rápidas, considerando trânsito, janelas de entrega, perfil do veículo e limitações urbanas.
Ao fazer a redistribuição automática de cargas após cancelamento de entrega em tempo real, você garante o redirecionamento mais rápido para o motorista com nova rota otimizada.
Sensores aplicados em veículos, contêineres ou produtos monitoram localização, temperatura, umidade, vibração e status de integridade. Algo que é fundamental em setores sensíveis como saúde, alimentos e cargas de alto valor.
Imagine um sensor com IoT embarcado em caminhões frigorificados, certo? Ele pode fazer o alerta automaticamente no sistema em caso de variação térmica fora da faixa permitida, o que prejudicaria os alimentos que estão ali. Viu? Não estamos falando apenas em tempo, mas também em qualidade do que é feito.
Utilizado para garantir integridade de informações, rastreabilidade imutável e controle de documentos como manifesto de carga, notas fiscais e comprovação de entregas. No final, é uma forma de garantir uma auditoria confiável e sem interferência manual.
Empresas podem fazer o registro distribuído de todas as etapas do transporte de uma carga internacional, validando origem, transbordo e destino com assinatura digital. Para empresas que buscam por transparência, essa é uma tecnologia essencial no processo.
Ao mesmo tempo, as plataformas logtech desenvolvem APIs que se integram com ERPs, sistemas de WMS, plataformas de e-commerce e marketplaces. O objetivo aqui é garantir a sincronização entre pedidos, entregas, estoques e faturamento.
Ao fazer, por exemplo, a integração entre o ERP da empresa e o sistema de gestão de entregas da logtech, isso permite uma atualização automática do status logístico em tempo real.
Com dados coletados de sensores, aplicativos para gestão dos motoristas e ERPs, as logtechs aplicam análises avançadas para identificar gargalos, prever falhas e sugerir melhorias operacionais.
Principalmente quando falamos em manutenção de ferramentas e correção de fluxos, essas são tecnologias essenciais. Um exemplo disso seria a análise de tempos médios de parada por cliente, avaliando eficiência da operação e criando relatórios de performance para o setor comercial.
Ainda não ficou claro como a atuação das logtechs traz ganhos operacionais relevantes para empresas de transporte, varejo, indústria e serviços? Vamos lá!
A automatização de tarefas, a roteirização inteligente e o aproveitamento máximo da capacidade dos veículos diminuem gastos com combustível, tempo ocioso e retrabalho. Com menos desperdícios e mais previsibilidade, os custos logísticos caem significativamente.
Processos manuais como alocação de entregas, comunicação com motoristas, preenchimento de documentos e monitoramento de carga passam a ser automatizados. A ideia é liberar a equipe para atividades mais analíticas e estratégicas, melhorando o desempenho global da operação.
Com plataformas integradas, é possível monitorar toda a cadeia de suprimentos, do embarque até a entrega. A visibilidade em tempo real reduz a necessidade de ligações, e-mails e retrabalho para localizar pedidos ou resolver problemas.
Logtechs possibilitam envio de notificações, reprogramação de entregas, rastreamento em tempo real e comprovantes digitais de entrega, aumentando a transparência e reduzindo reclamações. Isso melhora a percepção de valor do serviço prestado.
Modelos logísticos digitalizados são mais adaptáveis a variações de volume, sazonalidade e expansão geográfica. Plataformas modulares permitem ativar novas funcionalidades conforme a empresa cresce.
Otimizações operacionais contribuem para a redução de emissões de CO₂, economia de combustível e menor uso de papel. Além disso, com tecnologias como blockchain, é possível auditar práticas de sustentabilidade na cadeia.
Com sistemas digitais, toda a documentação, movimentação de mercadorias e interações entre agentes da cadeia ficam registradas de forma estruturada. Isso facilita auditorias, conformidade com normas fiscais e regulatórias.
Leia também: Como a rastreabilidade de produtos aprimora operações logísticas
A uMov.me é uma fornecedora de tecnologia e não uma empresa de logística que nasceu da tecnologia. Isso significa que, para nós, a tecnologia e as pessoas estão no coração de tudo!
Lançada em janeiro de 2011 por um grupo de empreendedores do Sul do Brasil, a uMov.me nasceu para oferecer soluções móveis customizadas para os negócios.
Na época, a plataforma era tão disruptiva que parecia estar muito à frente do seu tempo.
Mas não demorou para a uMov.me fazer parte do dia a dia de centenas de organizações, que viram a possibilidade de agregar inteligência, tecnologia e valor aos seus negócios.
“Criamos uma plataforma que permitia às corporações customizarem suas soluções mobile e, assim, inserirem tecnologia em seus negócios, indiferentemente de suas áreas de atuação. Algo bem inovador para a época”, lembra o CEO da uMov.me, Alexandre Trevisan.
Além do nosso aplicativo de logística, que oferece diversas funcionalidades, também trabalhamos com aplicativos de checklist, ordem de serviço, trade marketing e força de vendas.
Ou seja, com a nossa plataforma, criamos soluções inspiradas no seu negócio que são capazes de atender regras de negócio e necessidades operacionais da sua empresa.
A transformação digital da logística já é realidade, e as logtechs estão no centro dessa mudança. Ao combinarem conhecimento técnico com soluções tecnológicas avançadas, essas empresas resolvem gargalos históricos do setor com agilidade e inteligência de dados.
A atuação das logtechs não substitui a logística tradicional, mas foca em aprimorar e potencializar, entregando resultados superiores para todos os elos da cadeia.
Para gestores e empresas que desejam se manter competitivos em um mercado em constante evolução, investir em soluções logtech é mais do que uma tendência: é uma decisão estratégica.
Desde a otimização de rotas até o uso de IA preditiva, as possibilidades são vastas e adaptáveis a diferentes perfis operacionais.
Sua operação está preparada para competir na era da logística inteligente? Agende uma demonstração gratuita com a nossa equipe para entender como as nossas soluções podem ajudar o seu negócio nessa frente!
This post was last modified on 28/07/2025