Um ambiente de trabalho seguro requer o uso de EPC. As normas regulamentadoras preveem a adoção do Equipamento de Proteção Coletiva a fim de fazer a prevenção de acidentes. Entenda sua finalidade, os tipos e a importância desses itens.
Um EPC é um Equipamento de Proteção Coletiva voltado para a prevenção de acidentes e segurança do trabalho. Para alcançar o objetivo, o conceito abrange acessórios, dispositivos ou sistemas, que têm a finalidade de manter a integridade física e a saúde ocupacional dos colaboradores.
Previsto pelas normas regulamentadoras 4 e 9, especificamente, o uso dos equipamentos é imprescindível e seu cumprimento é obrigatório. Apesar disso, sua implementação pode melhorar, já que o Brasil registra 69 acidentes de trabalho por hora e fica na 2ª colocação das 20 maiores economias do mundo em total de mortes causadas por esse motivo.
Então, o que significa a proteção coletiva? Quais atitudes sua empresa pode adotar para garantir um ambiente de trabalho seguro? É o que veremos neste artigo. Leia e entenda!
EPC é uma sigla que significa Equipamento de Proteção Coletiva. Na prática, é um dispositivo, sistema ou acessório válido para todos os colaboradores, que tem a função de prevenir acidentes, garantir a saúde dos profissionais da empresa e manter sua integridade física.
Ao contrário dos EPIs, os EPCs abrangem todos os trabalhadores e pessoas que eventualmente circulam pelo lugar, seja para uma visita ou por outros motivos.
O objetivo é assegurar que os colaboradores tenham condições adequadas de trabalho. Ao mesmo tempo, visam à redução de acidentes e aumento da produtividade. O motivo é a eliminação ou minimização dos riscos presentes no local de atuação, especialmente em indústrias.
Existem diversos equipamentos que podem ser usados para proteção coletiva, dependendo do setor e modelo de atuação. Por exemplo, dentro da construção civil são comuns as placas de sinalização em máquinas e locais perigosos, como em peças que podem se mover ou pisos instáveis.
Há ainda cones e faixas de segurança para restringir o acesso ou até mesmo isolar locais temporariamente, como lajes recém concretadas ou área de transição de caminhões. Além disso, existem equipamentos, considerados por alguns como EPCs, que protegem contra eventuais incêndios, como extintores de incêndio, detectores de fumaça e sprinklers.
Ademais, alguns locais fechados devem contar com sistema de ventilação, purificação e eliminação de gases e vapores nocivos à saúde. Esses equipamentos são mais comuns em indústrias, onde há uma maior produção de gases tóxicos que precisam ser controlados.
Como trazido anteriormente, existem várias Normas Regulamentadoras que citam e regem o uso dos equipamentos de proteção coletiva. A NR-9 e a NR-4, por exemplo, estabelecem que os equipamentos de proteção coletiva sejam adotados levando em consideração a atividade desenvolvida na indústria.
Já a NR-6 cita que os equipamentos de proteção coletiva (EPCs) devem ser a prioridade entre as medidas adotadas pelas Comissões Internas de Prevenção de Acidentes (CIPAs).
Mas, para entender todas as regras sobre os EPIs e EPCs, é importante conhecer primeiro a fundo as Normas Regulamentadoras e suas exigências.
A implementação de EPC é obrigatória para empresas de áreas como serviços de saúde, indústria, construção civil e qualquer segmento de mercado em que o trabalho exponha o colaborador a riscos. Para sanar as dúvidas sobre as exigências, é fundamental verificar as normas regulamentadoras que definem essa questão.
Como apresentado, toda empresa deve obedecer às práticas regidas pelo Ministério do Trabalho e Previdência por meio das Normas Reguladoras apresentadas abaixo. Acompanhe!
Delimita as diretrizes sobre saúde e segurança no trabalho. Nesse escopo, indica a obrigatoriedade de uso de Equipamentos de Proteção Coletiva para evitar riscos potenciais.
Esta norma regulamentadora define que as empresas têm a obrigação de manter Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (SESMT). A regra se relaciona à saúde e manutenção da integridade dos colaboradores.
Nesse cenário, o SESMT identifica as ameaças para sua eliminação ou redução do potencial risco. Vale a pena destacar que a formação dessa área deve contemplar profissionais de saúde e segurança do trabalho (SST).
O foco, aqui, é a análise de riscos ambientais para adotar medidas de prevenção. Portanto, inclui agentes químicos, físicos e biológicos. Nesse cenário, o EPC tem a função de eliminar ou neutralizar essas potenciais ameaças.
Para atingir esse propósito, indica-se a elaboração e implementação do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA). A NR-9 também define a prioridade de implementação das medidas. Para a proteção coletiva, foca-se na diminuição ou eliminação dos agentes prejudiciais à saúde.
Em seguida, busca-se adotar medidas para evitar sua disseminação no ambiente de trabalho e, por fim, a diminuição da concentração dos agentes no local.
Esta norma regulamentadora destaca as punições que a empresa pode sofrer, caso ignore a implementação de EPCs. Entre as possibilidades estão:
Os EPCs servem para proteger os colaboradores coletivamente, melhorar a segurança do trabalho, aprimorar as condições de atuação dos profissionais e eliminar os potenciais riscos existentes. Esses objetivos valem tanto para os acidentes quanto para as doenças ocupacionais.
Além de evitar acidentes, problemas de saúde, multas e danos à imagem da empresa no mercado, o uso de EPC reduz afastamentos e paralisações que podem custar caro à produtividade e às vendas.
Ainda, é um importante recurso para se manter um clima saudável e a qualidade de vida entre os profissionais. E não podemos esquecer da padronização de processos, que é facilitada.
Existem vários tipos de Equipamentos de Proteção Coletiva, com diferentes funções. Nesse sentido, 5 EPCs que podemos citar são chuveiros de emergência, exaustores em locais fechados ou com temperatura elevada, detectores de fumaça, piso antiderrapante e isolamento acústico.
Outros exemplos são:
Uma empresa que investe em EPCs segue as regras de segurança e saúde no trabalho, e ainda oferece um bom ambiente laboral para os colaboradores. Veja, agora, alguns benefícios dos Equipamentos de Proteção Coletiva.
Colaboradores devidamente equipados conseguem desempenhar melhor a sua função, afinal, não ficam com receio de correr algum risco. Portanto, é necessário designar o EPC correto para tal atividade, pois eles podem variar conforme a função.
Além disso, aumenta a segurança dos funcionários, resultando em menos absenteísmo e mais produtividade.
O aumento da produtividade promovida por uma operação segura e sem falhas também gera a redução de faltas dos funcionários por motivos de acidentes e problemas de saúde.
Isso traz mais motivação entre os times e gera confiança para os líderes e executivos.
A prevenção de acidentes é uma forma de reduzir custos corporativos, em geral, gerando um impacto direto nos resultados do negócio. Além disso, evita penalizações pelos órgãos de fiscalização trabalhista.
Ou seja, em um primeiro momento, investir em adaptar a sua empresa com EPCs pode parecer mais caro, mas é um investimento que compensa no longo prazo.
Quando você protege a sua equipe, seja em qualquer situação, eles se sentem valorizados. Nesse caso, o uso de equipamentos de proteção em bom estado, que ajudem a desenvolver o trabalho com qualidade, faz os funcionários aumentarem a qualidade do seu trabalho.
A empresa pode ser questionada judicialmente caso não cumpra com as diretrizes que constam na NR 4 e na NR 9.
Isso significa que tanto o Ministério do Trabalho como sindicatos competentes podem ser acionados pelos funcionários para cobrar e multar a empresa que descumpre a lei.
Caso ocorra algum acidente, a multa pode ser ainda maior, com a empresa sendo responsabilizada por todos os danos causados, uma vez que não garantiu o fornecimento de EPC.
EPCs são Equipamentos de Proteção Coletiva, enquanto EPIs se voltam para o uso individual. Ambos focam na segurança dos colaboradores, mas a implementação é diferente.
Assim, os EPCs são barreiras de proteção, extintores, detectores de fumaça, placas de sinalização, etc. Já os EPIs são luvas, capacete, óculos e mais. Esses exemplos deixam claro a diferença.
Desse modo, os dispositivos coletivos buscam evitar a exposição ao risco. Já os acessórios individuais entram em cena quando os EPCs são ausentes e protegem o corpo do trabalhador.
Evitar os acidentes dos colaboradores em atividades consideradas de risco é essencial, em especial ao considerar a implementação de EPC na empresa.
Mas somar isso ao uso de novas tecnologias para otimizar esse trabalho é algo que vai além! Sua empresa só tem a ganhar.
O benefício no uso de aplicativos de checklist de EPC está na sua integração com outras ferramentas ou aplicativos que a empresa já usa. Por exemplo, um aplicativo de ordem de serviço.
É o caso de um técnico de telefonia que pode receber uma ordem de serviço para operação da instalação e/ou manutenção no mesmo aplicativo que faz o controle do EPI.
A facilidade de integração faz com que não haja a quebra do fluxo de trabalho. Logo, a rotina mantém-se igual e o planejamento de execução também.
Mas tem mais vantagens para uma empresa que utiliza aplicativos de checklist no controle de EPCs:
Acima de tudo, investir nesse tipo de tecnologia é se preocupar com a segurança dos trabalhadores e com a qualidade do serviço executado. Assim, o EPC é usado da maneira correta e o gestor tem total controle sobre esse processo.
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