A curva PF é um tipo de gráfico utilizado pelas empresas de manutenção para entender o período de falha possível de um equipamento ou máquina. Entenda o conceito e aprenda a criá-la para os seus ativos!
Em um sistema de manutenção de ativos, existem diferentes técnicas e ferramentas para avaliar a vida útil de um equipamento. A curva PF (falha potencial e funcional) é uma delas.
A partir da construção desse gráfico, a manutenção pode representar o desempenho de um ativo ao longo do tempo. Por isso, a curva PF também é conhecida como curva de degradação ou curva de falhas.
A história mostra que esse conceito foi apresentado pela primeira vez na década de 1970, pelos engenheiros Stanley Nowlan e Howard Heap, da companhia aérea norte-americana United Airlines. O documento original com o estudo pode ser visto aqui.
A curva PF é construída a partir do registro de eventos de falhas e reparos de um equipamento ao longo de toda a vida útil. Ela relaciona tempo de operação ou o número de ciclos de uso do equipamento com a ocorrência de falhas.
Dentro dessas ocorrências, ou curva de falhas, é possível identificar o período entre dois tipos de falhas: potencial e funcional.
Quando uma falha é considerada potencial, significa que ainda não causa problemas diretos ao sistema como um todo, mas que pode dar trabalho no futuro.
Se a falha é funcional, significa que o equipamento que está apresentando determinado erro pode impactar no decorrer do sistema, afetando a linha de produção com um todo.
Utilizando a curva PF, o setor de manutenção consegue entender quando uma falha potencial tem chances de se tornar funcional, possibilitando colocar em prática um plano de manutenção.
A área de manutenção de uma empresa tem o objetivo de prevenir, mediar e solucionar problemas que impactam na operação em geral.
Dentro da gestão da manutenção, a curva PF desempenha um papel preditivo na manutenção de ativos, porque ajuda na compreensão do tempo necessário para que uma sequência de falhas se torne um problema.
Isso impacta em diferentes partes do sistema, como no planejamento da manutenção (tanto preventiva quanto preditiva), no estoque de peças, avaliação de desempenho dos ativos e gestão de custos com ajustes.
Dois elementos compõe a representação gráfica da curva PF:
Cruzando as informações entre o eixo 1 e o eixo 2, podemos observar dados como a falha potencial e entender em qual momento se tornará uma falha funcional.
Com a curva PF, também é possível determinar qual será o custo de reparo do equipamento ao longo do tempo, enquanto as falhas ainda são consideradas potenciais.
Todos os equipamentos de uma empresa estão sujeitos a apresentarem problemas na operação durante a vida útil.
Descobrir quais são os tipos de falha que acometem um equipamento envolve a realização de análises, acompanhamentos e investigações específicas.
Existem três tipos de análises básicas para entender qual ou quais são os problemas que determinada máquina ou equipamento está apresentando:
Ao combinar essas abordagens, é possível entender melhor quais são os tipos de falha que afetam um equipamento específico. Sendo assim, permite o desenvolvimento de estratégias de manutenção adequadas para solução de problemas
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Como falamos, a curva PF possibilita entender o histórico de falhas de determinado equipamento. Com isso, a gestão ganha dados e estatísticas de quanto em quanto tempo será necessário realizar um processo de manutenção.
E qual é a relação entre a curva e o custo de manutenção? A resposta é simples: ambos estão diretamente conectados.
A curva PF fornece informações sobre o desempenho do equipamento ao longo do tempo, permitindo uma análise mais precisa dos custos de manutenção.
Essa análise auxilia na tomada de decisões sobre o momento ideal para a manutenção, substituição de equipamentos e alocação de recursos. Dessa forma, contribui para a otimização dos custos de manutenção e o desempenho geral dos ativos.
Isso porque, para entender o histórico de um equipamento, é necessário manter o registro das atividades realizadas e a tecnologia é uma grande aliada nesse processo!
Com nosso Aplicativo de Ordem de Serviço, as equipes conseguem:
Para as equipes de manutenção, o Aplicativo de OS também contempla checklists para garantir que nenhuma etapa da solução dos problemas foi esquecida por erro humano.
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A curva PF é uma ferramenta valiosa para a gestão da manutenção, pois permite a visualização do comportamento das falhas ao longo do tempo, assim, auxilia no planejamento e controle das atividades de manutenção.
Com o uso da tecnologia do nosso Aplicativo de Ordem de Serviço, o registro de dados e histórico de uso dos ativos se torna simplificado e centralizado.
Tudo isso serve para facilitar a localização de informações para checar a durabilidade de uma máquina ou equipamento.
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This post was last modified on 24/07/2024