Transporte de carga: estratégias para redução de custos

Natura&CO., BBM e uMov.me discutem o impacto da tecnologia no transporte de carga

Com o avanço da pandemia, as empresas de logística perceberam o quanto a tecnologia poderia agregar aos seus negócios de transporte de carga. Esse foi o tema do webinário do Portal Tecnologística com a uMov.me. Confira!

Do mesmo modo que os hábitos de consumo do brasileiro mudam, as operações logísticas precisam acompanhar as tendências. E em tempos de Covid-19, o transporte de cargas se aliou à tecnologia para entregar com mais qualidade e agilidade o consumidor.

Esse foi o tema de um webinário do Portal Tecnologística em parceria com a uMov.me, no qual convidados bateram um papo sobre a realidade do transporte de carga no Brasil, a eficiência que a tecnologia fornece para as operações logísticas e a segurança da informação que as soluções precisam ter.

Com moderação de Paulo Roberto Guedes (Economista e professor nas áreas de logística e economia), o webinário reuniu profissionais de desenvolvimento de tecnologia, transportadora e embarcador.

Confira os destaques do evento:

A eficiência do transporte de carga com tecnologia

Se antes o propósito do comércio era vender, atualmente também passou a ser de entregar com qualidade. 

O Procon-SP registrou um aumento de 285% nas reclamações contra compras online de 2019 para 2020 – o principal sendo o atraso ou não entrega do item adquirido.

Ou seja, a gestão de entregas precisa ser contemplada no escopo das vendas e isso só é possível com a coleta de dados em tempo real, que dá suporte ao negócio para tomar decisões mais assertivas.

“Quando você fala da experiência da entrega, é essencial você ter todas as informações” Nestor Felpi.

O rastreamento do transporte de carga também é um dos pontos levantados por Felpi, que destaca a importância das informações para tomar ações, como avisar o cliente sobre o atraso, por exemplo.

“A caminhonete quebra [o negócio] tem que tomar uma ação. Para isso, você tem que coletar dados. Primeiro, para tomar ações de médio e curto prazo.”

Um dos processos da Natura & Co. para manter a eficiência das entregas é por meio de indicadores, que podem ser mensurados para verificar a percepção do cliente quanto à entrega do negócio.

O indicador que Felpi dá como exemplo é o Net Promoter Score (NPS), um score de como foi a entrega para o cliente. 

Além de fornecer um panorama geral do serviço, ter as informações do NPS em mãos significa identificar os tipos de clientes do negócio e quais engajam mais com a marca, por exemplo.

Outro ponto importante para a eficiência do transporte de carga é adequar a roteirização das entregas, conforme as circunstâncias na rua, como um acidente inesperado ou uma via em obras.

Felpi destaca que é necessário um planejamento de roteiro, mas os negócios também precisam se adequar a realidade dos motoristas e, como consequência, esse dado precisa ser repassado para manter o cliente informado sobre sua encomenda.

Leia mais sobre como a tecnologia ajuda a evitar erros nas coletas e entregas na logística.

Tecnologia como meio de transformação na cultura das empresas

Implementar ferramentas tecnológicas nos processos das empresas pode até ter o propósito de facilitar as operações, mas isso depende da forma com que as pessoas daquela comunidade lidam com a mudança.

“A transformação digital obrigatoriamente começa pela transformação humana. As empresas que se propõe, de fato, a fazer essa transformação passa por uma mudança de cultura, uma mudança de processo na visão das pessoas”, diz Trevisan. 

Trevisan explica que o formato antigo, em que a transformação vinha do CEO e ia descendo pela hierarquia da empresa até chegar em todos os funcionários.

“Hoje as empresas já entendem que elas não vão conseguir dar velocidade que elas precisam para se adaptar e transformar seus processos operando dessa forma. Elas precisam dar liberdade e autonomia para as pessoas que estão na ponta, que estão sentindo as dores e conseguem propor as transformações”, ele complementa.

No caso da plataforma da uMov.me, Trevisan afirma que “os valores e esforços investidos são muito menores. Você tem soluções que pode implantar dentro da sua área de negócio de uma forma ágil, com baixo impacto dentro da sua operação e com uma alta capacidade de geração de valor”.

A autonomia dos usuários da tecnologia é uma forma de inovação da empresa. Segundo Trevisan, as pessoas precisam compreender sua responsabilidade de resolver os problemas, identificar as oportunidades de melhoria e transformar o seu processo.

Com o “respaldo da gestão da companhia para errar é muito importante dentro desse processo, porque se eu não tiver dentro da cultura da companhia o espaço para o erro eu não vou me arriscar e não vou, consequentemente, inovar”.

Segurança da informação do transporte de carga

A quantidade de dados que ocorre durante uma operação logística é imensa, desde os dados do consumidor quanto os dados de cada motorista ou entregador.

Para garantir a segurança dessas informações foi criada a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD) em 2018, que assegura a toda pessoa natural da titularidade de seus dados pessoais e garantidos os direitos fundamentais de liberdade, de intimidade e de privacidade, nos termos da LGPD.

Essa lei impacta diretamente os processos logísticos que usam a tecnologia para dar mais eficiência em suas entregas.

Trevisan declara que a plataforma uMov.me se preocupa com a segurança dos dados e das pessoas. A solução oferece informações precisas sobre a entregas, identificando até o entregador para casos em que o funcionário precisa entrar na casa da pessoa.

“Isso gera um nível de segurança e tranquilidade que o cliente está recebendo a pessoa correta”, diz Trevisan.

Com o tanto de informação armazenada, é necessário organizá-la para entender quem e quando precisa dela, além de qual dado é efetivamente relevante.

Pensando nisso, a plataforma da uMov.me foi desenvolvida levando em consideração o cuidado com as informações e mantendo apenas as que realmente são necessárias.

“Se eu consigo garantir que a informação daquele entregador está sendo entregue especificamente para a pessoa que está interessada naquele pedido eu consigo garantir que estou entregando o mínimo de informação necessário, mas um alto valor agregado”, explica Trevisan.

As características do profissional no setor logístico

De acordo com o relatório anual “The Future of Jobs” do Fórum Econômico Mundial, que mapeia os empregos e as habilidades do futuro, 50% de todos os funcionários precisarão de requalificação nos próximos cinco próximos anos.

No estudo foram identificadas as habilidades de pensamento analítico, aprendizagem ativa, capacidade de resolver problemas complexos, pensamento crítico e criatividade como competências fundamentais para os profissionais do futuro.

Durante o webinário, Prado enfatizou que com o passar do tempo o mercado de trabalho está aumentando o seu “nível de exigência, a pressão, a velocidade com que as coisas acontecem, tá todo mundo muito imediatista”.

Ele listou outras competências para este profissional, como a resiliência e a questão da iniciativa do profissional, na vontade que ele tem de se arriscar. Prado complementou:

“Gosto muito do conceito de soft e hard skills. No hard skills é você estar habilitado para fazer aquilo e se preparar; e a soft skills seria a empatia com as pessoas que você está lidando, o respeito desde a pessoa que está ali trabalhando no armazém até o presidente da empresa”.

Considerações sobre transporte de carga

No bate papo, os profissionais deixaram claro o papel da tecnologia nas operações de transporte de carga e o impacto positivo que essa parceria gera para entregas com mais qualidade.

Além desses destaques, temas como o paradoxo da cadeia de suprimentos, futurismo da logística e novas tecnologias e realidades foram abordados no encontro.

Assista na íntegra O impacto da tecnologia nos processos de transporte de carga

 

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