Internet das Coisas ou Internet of Things (IoT) se refere a capacidade dos objetos de conseguirem estabelecer conexões com a internet. Através do sistema de nuvem, esses itens conseguem coletar e transmitir dados.
Internet das Coisas ou Internet of Things (IoT), como conceito, passa por constantes reformulações. Até porque, a conexão via internet entre dispositivos fixos ou móveis vem sendo pensada há décadas e de forma contínua.
Com as diversas inovações tecnológicas ocorridas nos últimos anos, a Internet das Coisas tornou-se um elemento primordial para o futuro. E isso vale tanto para as sociedades quanto para as empresas.
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Antes de entendermos o que é a Internet das Coisas (IoT), é preciso olhar para a História. A IoT, pelo menos como conceito, surgiu da junção de diversas tecnologias.
E o berçário dessa inovação foi o notório Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) no início dos anos 1990.
A denominação de Internet of Things, no entanto, só surgiu em 1999 com o tecnólogo Kevin Ashton, que dez anos depois escreveu o artigo “A Coisa da Internet das Coisas” para o RFID Journal.
Para o especialista, essa revolução é maior do que o próprio desenvolvimento do mundo online que conhecemos.
A ideia da IoT nos primórdios é a da conexão da internet em objetos físicos, sobretudo sensores. Uma das histórias mais recorrentes sobre o nascimento de IoT é o da conexão de uma torradeira com um computador.
Ao longo dos anos seguintes, a ideia de conectar o mundo físico com o virtual da internet não foi alterada.
A Internet das Coisas é, na verdade, uma revolução tecnológica com o objetivo de conectar todos os objetos que usamos no dia a dia à internet, através de tecnologias como Wi-Fi e Bluetooth.
A cada dia surgem mais eletrodomésticos, relógios, meios de transporte e acessórios conectados à Internet e a outros dispositivos, como smartphones e computadores.
O campo de práticas de IoT foi diversificado e conta hoje com testes aprofundados. Desse modo, atualmente, o campo de aplicabilidade e de uso de IoT é muito amplo.
Inúmeros recursos tecnológicos foram sendo empregados para proporcionar conexão de dispositivos e artefatos.
Além do bluetooth, a comunicação por campo de proximidade (tecnologia de curto alcance sem fio, que permite a troca de informações entre dispositivos com NFC habilitado e compatível) também é um recurso utilizado em IoT.
Pense em computadores, tablets, smartphones e televisores, que transmitem sinais, um para o outro, por meio de uma rede conectada. Pensou?
Vamos agora ampliar essa lista. Imagine esses dispositivos conectados via internet com carros, geladeiras, micro-ondas, trens, aviões, entre outros milhares de artefatos.
Tal rede utiliza inúmeros recursos tecnológicos como sensores e aparelhos de radiofrequência para que a conexão seja realizada. Em síntese, o que descrevemos acima é a prática da Internet das Coisas: promover a conexão via internet de “coisas”.
Ou seja, a união via internet de tudo que é passível de conexão. Um bom exemplo são os smartwatches (relógios inteligentes).
De acordo com uma pesquisa online da Avast, revelada em 2019, o smartwatch era o dispositivo IoT que os brasileiros mais desejavam comprar (31% dos entrevistados). Já outro estudo da Kantar, apresentado em 2021 revela que 22% dos entrevistados possuíam um smartwatch.
Quando conectado a um smartphone, ele se torna muito prático e útil para o dia a dia, pois além de otimizar funções do celular, o smartwatch possibilita o monitoramento em tempo real de batimentos cardíacos e é um fiel aliado de pessoas que praticam atividades físicas.
Neste mesmo estudo da Kantar 69% dos domicílios brasileiros possuem as Smart TVs, sendo o item de IoT mais popular no país.
Os wearables, ou “tecnologias vestíveis”, são todos os dispositivos eletrônicos que contém processadores próprios e que podem ser usados como peças de roupa ou acessórios.
O smartwatch, citado anteriormente, é um wearable. Vejamos agora alguns outros dispositivos que também fazem parte dessa lista de tecnologias vestíveis:
Ainda é possível encontrar camisetas, cintos, meias e pulseiras que fazem parte das tecnologias vestíveis.
Os desenvolvedores de IoT buscam possibilitar conexão no maior número de objetos. Em seus projetos, eles carregam o desafio de promover essas conexões sem prejudicar o uso dos objetos.
Entretanto, o mais interessante não é somente conectar objetos à internet. A principal potencialidade da Internet das Coisas está em realizar a comunicação entre os objetos e pessoas.
Esse conceito, de natureza prática, pode ser entendida também como transmissão de dados e informações. Assim, via internet, as “coisas” (artefatos, dispositivos, ferramentas) trocam sinais entre si.
Posto de outro modo, os objetos móveis e fixos ganham autonomia para interagir uns com os outros.
Imagine que no final do expediente de trabalho a geladeira alertou seu celular sobre os alimentos que faltam em casa. E que, no caminho, seu carro carregou informações sobre promoções do mercado mais próximo.
Em outra situação seu computador enviou, de casa para seu trabalho, os documentos que seus parceiros de negócio gostariam de ver.
É assim que funciona a Internet das Coisas, com os objetos conectados à internet oferecendo praticidade e agilidade ao dia a dia.
No Mobile World Congress (MWC), principal evento de tecnologia móvel mundial, a Avast apresentou um estudo sobre o nível de segurança de mais de 16 milhões de redes domésticas inteligentes no mundo.
O Brasil ocupou o terceiro lugar entre os países com o maior número de dispositivos IoT vulneráveis. Na lista dos cinco principais dispositivos mais vulneráveis no Brasil estão:
Em 2018, o Projeto OWASP Internet of Things da Fundação OWASP (Open Web Application Security Project) divulgou uma lista com as principais vulnerabilidades em dispositivos IoT daquele ano, mas que ainda valem a atenção até hoje. Alguns desses problemas de segurança são:
Um dos maiores exemplos de transformação digital nos últimos anos é o aumento do uso de Internet das Coisas nas residências e nas relações de trabalho.
Na realidade, esse é só o começo de uma ampla mudança que ocorrerá no mercado e na sociedade com a IoT.
Outras duas tecnologias vêm potencializando o crescimento da IoT no Brasil, bem como em outras localidades do mundo:
Aliadas com a IoT, essas tecnologias estão fazendo uma revolução no mercado. Mas não para nesse nível, uma vez que o crescimento é exponencial e às vezes imprevisível.
Um fenômeno de matriz tecnológica é o grande impulsionador da Internet das Coisas: o Big Data.
Quando se fala em objetos fixos e móveis conectados à internet, deve-se pensar primeiramente em dados.
Esses objetos criam dados, uma vez que transmitem informações uns para os outros. Com isso, quanto mais objetos conectados, maior será o número de dados produzidos e extraídos para uso.
Em consequência, o acúmulo, análise e uso de big data será mais significante, sobretudo para as empresas.
As organizações empresariais detêm a produção mais expressiva de dados com IoT, por contarem com uma grande quantidade de objetos passíveis de conexão, ou já conectados.
Nas relações de empresas que utilizam Internet das Coisas, esse fenômeno é ainda mais relevante. Além disso, com dados e informações em mãos, as empresas erram menos, produzem mais e conquistam mais clientes.
E agora, como o gestor de equipes se beneficia? O cotidiano gerenciando em equipes de campo requer atenção dupla e envolve diversas etapas. Sem contar os imprevistos que podem acontecer.
Por isso, apostar na transformação digital é um dos caminhos viáveis para otimizar e automatizar os processos.
Os aplicativos da uMov.me promovem isso, tornando mais fácil o acesso a dados tanto para os gestores quanto para as equipes. Além disso, essas informações ficam guardadas na nuvem.
Depois, é possível gerar relatórios para tomadas de decisões mais assertivas. Assim como, trocar mensagens em tempo real.
Veja como a Darcy Pacheco automatizou seus processos e melhorou a comunicação com aplicativo uMov.me:
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O futuro já chegou e a Internet das Coisas é um desses indícios. Apostar nesse tipo de tecnologia facilita muitas atividades do cotidiano de diversas pessoas e empresas, mesmo com suas vulnerabilidades.
Além disso, pode representar uma vantagem competitiva importante, com investimentos inteligentes que garantem processos melhores, equipes mais produtivas e resultados duradouros.
This post was last modified on 25/10/2022