Ao estabelecer diretrizes para minimizar riscos e manter a integridade dos produtos, a prevenção de perdas vira parte fundamental da estratégia de qualquer rede supermercadista preocupada em garantir competitividade e sustentabilidade financeira, protegendo o seu negócio pelo máximo de tempo possível.
Negligenciar a prevenção de perdas em supermercados representa um risco para o negócio, já que diversas situações podem causá-las, como o vencimento de produtos e pequenos furtos.
Também pode ser vista como uma oportunidade, já que diminuir o índice de perdas significa aumentar os lucros.
Seja combatendo diretamente fraudes e furtos ou promovendo um controle mais rígido sobre a validade dos produtos, a prevenção é uma estratégia importante.
E os gestores podem desenvolver ativamente a conscientização dos funcionários, aplicando boas práticas no cotidiano. Além disso, a tecnologia é essencial para otimizar a gestão e promover a prevenção dessas situações. Quer saber mais sobre o tema? Então continue acompanhando!
A prevenção de perdas em supermercados representa o conjunto de ações e práticas adotadas para eliminar, ou reduzir, as falhas que geram perdas financeiras, sejam elas provocadas por furtos, quebras, danos de produtos, desvios de inventário ou ineficiência na gestão de processos.
Normalmente, são como essas que precisam ser implementadas:
Uma empresa que se dedica a combater gargalos operacionais e reduzir extravios certamente encontra vantagens que vão além de simplesmente diminuir custos.
Quando se controla o desperdício de mercadorias e inibe os furtos, as despesas extras — como a necessidade de repor produtos danificados ou extraviados — caem significativamente.
Um bom exemplo prático ocorre no setor de hortifrúti: ao monitorar temperaturas, estoques e manuseio adequado, você diminui as perdas por deterioração de alimentos, o que, a médio prazo, reflete positivamente na conta final.
Ao evitar que recursos sejam desperdiçados, o estabelecimento pode investir em outras áreas estratégicas, como marketing ou expansão de unidades.
Além disso, lucros maiores podem ser realocados para melhorias na infraestrutura, criação de programas de fidelidade ou até mesmo para a aquisição de sistemas mais modernos, alimentando um ciclo virtuoso de crescimento.
Otimizar processos envolve mapear cada etapa do fluxo de mercadorias, identificar falhas e corrigi-las antes que gerem rombos significativos.
Um exemplo: ao implementar tecnologias que rastreiam produtos desde o recebimento no centro de distribuição até as prateleiras, é possível acompanhar as datas de validade e repor os itens em tempo hábil, evitando que produtos se tornem impróprios para venda.
Essa visibilidade mais profunda favorece a tomada de decisão baseada em dados, tornando a operação mais ágil e confiável.
Para implantar um programa de prevenção bem direcionado, é fundamental seguir uma estrutura que envolva diagnóstico, planejamento, execução e acompanhamento.
O primeiro passo é realizar um diagnóstico minucioso dos processos, identificando pontos críticos e verificando em quais etapas as perdas são mais recorrentes. Isso pode incluir auditorias de estoque, entrevistas com funcionários para entender os fluxos operacionais e análise de dados de vendas e inventário.
Às vezes, pequenas mudanças — como reorganizar a logística interna ou redesenhar o layout de exposição de produtos — podem trazer economias consideráveis.
Após entender o cenário atual, deve-se estabelecer um plano de ação com metas claras e indicadores de desempenho (KPIs).
Por exemplo, se o objetivo é reduzir perdas no setor de frios em 30% ao longo de seis meses, é preciso definir as medidas necessárias (como treinamento de manipuladores e uso de embalagens mais adequadas), bem como o prazo para cada etapa.
A combinação de metas quantitativas e qualitativas permite que os gestores direcionem recursos de maneira mais eficiente, evitando desperdícios e maximizando os resultados.
Com o planejamento estruturado, chega a hora de colocar as iniciativas em prática. Isso pode envolver a adoção de sistemas integrados de gestão (ERP e WMS), instalação de equipamentos de segurança, criação de normas internas e fluxos de trabalho detalhados.
É muito importante envolver todos os departamentos, pois a prevenção de perdas não se restringe apenas à equipe de segurança ou ao setor de fiscalização.
A participação da logística, do comercial e até mesmo do marketing é fundamental para o alinhamento dos objetivos.
Nenhuma estratégia será efetiva sem um acompanhamento constante dos indicadores estabelecidos. É preciso revisar as metas periodicamente, fazendo as adaptações necessárias.
Se determinado sistema de monitoramento digital não está trazendo a redução esperada no índice de quebras, talvez seja preciso reconfigurá-lo ou mudar a abordagem de conferência das mercadorias.
A flexibilidade para ajustar o plano conforme os resultados se apresentam é o que diferencia iniciativas pontuais de uma cultura de prevenção contínua.
Mesmo com um planejamento sólido, alguns obstáculos podem surgir, que tal entender como superá-los?
Muitas vezes, você conta com alguns funcionários que não sabem a importância de seguir procedimentos rigorosos ou subestimar as consequências de falhas rotineiras.
Para resolver isso, você pode realizar campanhas internas de conscientização, oferecer incentivos ao cumprimento de metas de redução de perdas e promover a cultura de corresponsabilidade em toda a operação.
A adoção de sistemas avançados, como aplicativos de controle de inventário ou identificação por RFID, pode gerar inseguranças ou barreiras culturais.
O caminho é investir em treinamento prévio, demonstrando com clareza como as ferramentas melhoram a rotina de trabalho e a precisão dos processos. Envolver líderes internos como embaixadores da transformação digital também ajuda a quebrar resistências.
Em alguns casos, a falta de recursos financeiros restringe a implementação de soluções mais sofisticadas ou a contratação de consultorias especializadas.
Uma das formas de solucionar isso é priorizar ações de maior impacto e ROI comprovado, começando por melhorias que requerem menor investimento (por exemplo, boas práticas de estocagem e conferência) e, aos poucos, expandir o escopo para projetos mais complexos.
Grandes redes podem ter padrões diferentes de operação em cada unidade, o que dificulta a padronização de práticas de prevenção.
Por que não estabelecer protocolos claros e replicáveis, como investir em sistemas de gestão unificados que forneçam visibilidade centralizada de KPIs?
Dessa forma, os gestores conseguem identificar rapidamente onde as melhores práticas estão sendo aplicadas e onde é preciso evoluir.
Para contribuir com a solução desse tipo de problema, algumas tecnologias podem ser muito úteis.
Softwares que verificam o fluxo de produtos em tempo real ajudam a identificar rupturas, sobreposições de pedidos e itens com prazo de validade próximo.
Ao sincronizar dados entre lojas e centros de distribuição, possibilita-se minimizar falhas de reposição e evitar falta de produtos no ponto de venda.
Cada vez mais populares, esses caixas automáticos, aliados a algoritmos de reconhecimento de padrões, ajudam a prevenir fraudes na hora do pagamento.
Se algum produto não é escaneado corretamente, o sistema emite um alerta, que pode ser verificado por um funcionário responsável.
Existem soluções no mercado capazes de analisar o fluxo de pessoas e identificar padrões que podem indicar furtos ou ações suspeitas.
Em conjunto com sensores instalados nas gôndolas, essas câmeras fornecem dados para que as equipes de segurança atuem de forma mais precisa e eficiente.
Essas ferramentas usam inteligência artificial para correlacionar diversas variáveis, como histórico de vendas, clima, sazonalidade e comportamentos de compra, antecipando onde e quando é mais provável ocorrerem incidências de furtos ou maiores quebras.
Assim, você consegue planejar ações de reforço na segurança ou na gestão de itens sensíveis.
Dados para otimizar operações de campo: guia para Análise Preditiva
Dentro desse fluxo, contar com uma equipe preparada é essencial. A formação contínua dos colaboradores faz com que suas habilidades sejam aprimoradas, além de criar uma cultura de conscientização e responsabilidade em relação à prevenção de perdas.
Uma equipe preparada é, portanto, uma peça chave para garantir uma operação eficiente e segura, protegendo seus ativos e proporcionando uma experiência de compra positiva para todos os clientes.
Ensinar boas práticas de armazenamento, conferência de mercadorias e uso correto de sistemas de monitoramento garante que os colaboradores saibam o que fazer em cada etapa do processo.
Algo que inclui também orientar equipes de reposição sobre como manipular produtos perecíveis e registrar avarias ou inconformidades de maneira imediata.
Mesmo que o foco seja a diminuição de erros, é importante considerar que o relacionamento com o público também impacta na prevenção de desvios.
Equipes bem treinadas tendem a detectar sinais de comportamento suspeito mais rapidamente, além de estarem preparadas para dialogar com o cliente quando necessário, sem gerar conflitos ou constrangimentos.
Como as técnicas de furto e fraude se aprimoram com o tempo, é indispensável renovar os conteúdos de treinamento periodicamente, trazendo estudos de caso e exemplos reais.
Além disso, a rotatividade de funcionários no varejo pode ser alta, então o onboarding de novos colaboradores deve incluir módulos de prevenção e combate a falhas ou fraudes.
A implementação de um sistema para mitigar perdas em supermercados é uma jornada contínua que envolve planejamento estratégico, tecnologia, cultura organizacional e capacitação.
Investir em ferramentas avançadas, como aplicativos de análise preditiva e câmeras inteligentes, aliado a processos bem definidos de auditoria e controle de estoque, permite que grandes redes do varejo alcancem resultados expressivos na redução de quebras e extravios.
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This post was last modified on 20/03/2025