Confira os insights de André Caldas durante sua participação no uMov.me xChange, evento para quem faz parte do ecossistema colaborativo.
Com o avanço da digitalização das empresas, a tecnologia corporativa está presente em todos os setores, desde o mercado financeiro, econômico e de saúde no Brasil.
André Caldas compareceu à primeira edição do uMov.me xChange e dividiu conosco como a tecnologia está impactando diversos segmentos.
André Caldas, formado em Ciência da Computação, é especialista em mercado financeiro e foi eleito o melhor gestor de fundos de ações do país em 2018, de acordo com a Revista Exame.
Mesmo sendo formado em outra área, André se afastou da tecnologia para se focar no mercado financeiro, se destacando por suas passagens em grandes empresas como Itaú Unibanco e Credit Suisse.
Em sua participação no uMov.me xChange, Caldas apresentou sua perspectiva como especialista financeiro sobre tecnologia em diferentes segmentos corporativos. Confira seus 5 insights que destacamos:
“O mundo está numa mudança muito grande, essa questão da tecnologia hoje podemos perceber em todos os negócios. As empresas que investimos na bolsa só falam de digitalização”, afirma André.
O mercado de trabalho em geral está em constante evolução, principalmente por causa das novas tecnologias e como elas impactam a sociedade como um todo, fazendo com que setores tradicionais como financeiro e medicina, por exemplo, sejam áreas diretamente impactadas.
E isso pode ser confirmado pela pesquisa FEBRABAN de Tecnologia Bancária, realizada pela Deloitte, que comparou os dados obtidos nos anos de 2018 e 2019 e identificou um aumento de 48% de um período para o outro. Detalhe: a maior parte dos investimentos são em software, 54% do total.
Só para comprovar um pouco mais sobre o impacto da tecnologia no mercado financeiro: em outra pesquisa de 2020 (referente ao ano de 2019), a FEBRABAN de Tecnologia Bancária afirma que orçamento dos bancos para tecnologia cresceu 24% em 2019, em comparação a 2018, destacando o crescimento de 48% em investimentos.
Além disso, ainda de acordo com a pesquisa, os bancos tiveram um aumento de 48% dos investimentos em tecnologia, utilizados tanto por software, como por hardware.
Vamos pegar um exemplo mais real para analisar: o setor financeiro.
As últimas décadas foram de intensa mudança para o setor financeiro, como a digitalização de processos em bancos, internet banking, contratação de empréstimos, automação de pagamentos, PIX e muitas outras funcionalidades já são oferecidas por bancos em suas contas digitais.
Um dos pontos que Caldas mencionou foi sobre a oportunidade que a tecnologia atual oferece para o mercado financeiro: agora é possível que empresas sejam o próprio financiador de seus clientes, podendo trabalhar “com cartões, com débito e com coisas que antes pertenciam somente aos bancos”, disse Caldas.
Se a área de tecnologia cresceu no meio de uma pandemia, a parte de saúde também teve um alto volume de demanda.
Durante o papo, Caldas menciona que o investimento da medicina em tecnologia tem muita relação com o momento de pandemia dos últimos meses.
Te explicamos: por causa da pandemia causada pelo coronavírus, o acesso do paciente ao profissional de saúde teve que ser facilitado – de acordo com o Diário Oficial da União a Portaria nº 467, desde março de 2020 o Ministério da Saúde liberou as teleconsultas em todo Brasil.
Essas são as 3 modalidades de teleconsulta atualmente, acordo com a Portaria nº 467:
O uso da tecnologia na saúde vai além da robótica na medicina: a digitalização de processos também abrange os “planos de saúde, em prevenção e em ter uma qualidade melhor de vida”, de acordo com Caldas.
Levando em consideração a crise econômica como consequência do Covid-19 e a lenta vacinação contra o Covid-19 Brasil afora são aspectos em destaque no primeiro trimestre de 2021, é notável o quanto esses dois temas estão diretamente conectados.
A explicação para esse paradoxo é a seguinte: enquanto é necessário que a população retome o trabalho presencial, isso só é possível com a vacinação em massa da sociedade. E a vacinação em massa só é possível com o isolamento social até que todos estejam imunizados.
Além disso, a vacinação impacta diretamente na qualidade de vida da população, que, após sua imunização, poderá voltar a consumir como na época pré-pandemia.
Outro elemento que não podemos esquecer é a questão do desemprego no Brasil, que em 2020 atingiu a marca de 13,4 milhões de pessoas – e, para essas pessoas, é necessário um auxílio emergencial.
Você consegue entender que tudo isso faz parte de uma bola de neve que conecta a vacinação e a economia?
Mesmo assim, Caldas relatou que, conforme um relatório do Branco Central do Brasil, “o mercado espera que o PIB cresça 3.5%, uma pequena alta de juros (taxa selic de 2%), inflação e dólar um pouco menores”.
Durante a pandemia, o teletrabalho foi um dos aspectos mais relevantes. Da mesma forma, a qualidade da internet no Brasil também se tornou outro ponto importante para os negócios neste período.
As estatísticas mostram que o trabalho de casa pode ser mais produtivo, mas a preocupação com uma boa conexão ainda persiste.
E aí entra a internet móvel de quinta geração, também conhecida como 5G, se tornando um dos temas com maior expectativa para o mercado financeiro – e você, seja pessoa física ou jurídica, pode ser afetado também.
Se você se pergunta como isso impacta a sociedade em geral, a resposta é: com a velocidade da internet.
Quanto mais rápida, maior o auxílio na implementação de inteligência artificial, internet das coisas e big data, além de possibilitar a automatização de diferentes setores.
O debate com essa questão já não é de hoje e está longe de acabar. No entanto, a Agência Nacional de Telecomunicações prevê o leilão do 5G para o 1º semestre de 2021.
Internet 5G: entenda o que é, como funciona e qual o impacto no trabalho de equipes externas
A pandemia acelerou a digitalização das empresas (sendo o teletrabalho um exemplo) e, com isso, o cuidado com as informações das empresas na nuvem está se expandindo cada vez mais.
Caldas explica que “o crescimento explosivo de informações que deixamos na nuvem ou nas empresas começa a ter risco exponencial de acesso aos nossos dados.”
No mundo corporativo, a pesquisa global The State of Cloud Security 2020 alerta que quase 70% das organizações mundiais passaram por incidentes de segurança cibernética na nuvem pública em 2019.
Ainda de acordo com o estudo, 96% das organizações estão “preocupadas com seu nível atual de segurança na nuvem”.
Em contrapartida, acredita-se que as empresas estão mudando sua estratégia cibernética e investindo mais em segurança da informação. A pesquisa Global Digital Trust Insight 2021, mostra que 57% das empresas brasileiras aumentaram seu orçamento cibernético, enquanto no mundo inteiro são 55% das companhias.
Já imaginou se todas as empresas colaborassem umas com as outras para o bem da comunidade? O projeto uMov.me xChange traz essa premissa em seu propósito, com eventos organizados pela uMov.me e abertos ao público.
Para que as pessoas tenham mais consciência da importância da colaboração no mercado de trabalho, a ideia do uMov.me xChange é compartilhar conhecimentos em diferentes segmentos.
A primeira edição do uMov.me xChange aconteceu no dia 4 de fevereiro de 2020 e reuniu personalidades de diferentes segmentos:
Leia mais sobre o evento uMov.me xChange clicando aqui.
A uMov.me é líder nacional em criação de aplicativos no-code para empresas. O propósito da companhia é criar soluções inspiradas no negócio do cliente, sendo customizadas de acordo com as necessidades da companhia.
A plataforma uMov.me atende segmentos de força de vendas, trade marketing, logística, serviços e facilities. Desde 2011, a uMov.me já atendeu mais de 10 mil empresas e criou mais de 26 mil aplicativos, com aproximadamente 295 mil usuários.
This post was last modified on 12/04/2024