Os principais insights da palestra de Alexandre Trevisan mostram como a Inteligência em Ação aproxima a gestão da operação, acelera decisões e gera vantagem competitiva.
O futuro da gestão de serviços de campo passa por decisões mais rápidas, operações inteligentes e lideranças que transformam dados em visão estratégica. Esse foi o ponto de partida da palestra “Liderança e Vantagem Competitiva na Era da IA”, ministrada por Alexandre Trevisan, nosso CEO, no Instituto Caldeira, em Porto Alegre, no dia 18 de setembro de 2025.
Durante a conversa, Trevisan convidou o público a refletir sobre o papel da tecnologia e da liderança no novo contexto da economia digital, um cenário em que a Inteligência Artificial e a gestão em tempo de execução estão redefinindo a forma como as empresas operam, decidem e geram vantagem competitiva.
“O risco é não tomar risco. Quando falamos em tecnologia e inovação, o maior perigo é permanecer no mesmo lugar.”
1) O risco é não tomar risco: inovação como escolha de liderança
A palestra começou com um convite à coragem. Trevisan destacou que a transformação digital não é mais um diferencial, mas uma exigência para quem quer liderar. A inovação, segundo ele, é um ato de decisão e toda decisão envolve risco.
“Tomar risco é mudar a forma como as coisas são feitas. E é isso que abre espaço para construir vantagem competitiva.”
Ao relacionar o avanço da IA à jornada da uMov.me, ele reforçou que liderar na nova economia exige decisões ousadas e coerentes com propósito. Não se trata apenas de adotar tecnologia, mas de entender como ela pode ampliar a capacidade humana de gerar valor.
2) A solução é a gestão
Trevisan compartilhou uma lembrança pessoal que marcou sua visão de negócio: o ensinamento de seu pai, que repetia sempre: “O problema é gestão.”
Com o tempo, ele reformulou essa ideia e passou a enxergar sob outra ótica: “O problema pode ser gestão, mas a solução também é.”
Essa reflexão sintetiza um dos pilares da uMov.me: a crença de que a gestão é o fator determinante entre o sucesso e o fracasso de qualquer operação. E mais, que ela deve ser exercida de forma inteligente, próxima das pessoas e orientada a resultados.
“Se a gestão compromete os resultados, é ela também que tem o poder de alavancar o negócio e levá-lo a um outro patamar.”
3) O futuro está além dos escritórios
Em sua fala, Trevisan destacou um ponto central para entender o novo cenário da gestão: o diferencial competitivo não está mais no escritório — está em campo.
Enquanto o backoffice se tornou cada vez mais automatizado e previsível, é nas operações de linha de frente que reside o maior potencial de transformação. São mais de 2,7 bilhões de profissionais em atividade direta com o cliente, representando dois terços da força de trabalho global e, estima-se que 90% deles ainda sem suporte tecnológico adequado.
“O backoffice já está digitalizado, com pouca margem para gerar diferencial. Mas em campo, onde estão as pessoas e o contato real com o cliente, ainda há um imenso potencial inexplorado.”
Para Trevisan, é nesse território (o campo) que a gestão moderna precisa atuar com mais presença, inteligência e propósito.
4) Gestão em tempo de execução: a nova revolução
Foi nesse ponto que Trevisan apresentou o conceito que redefine o papel da liderança nas operações modernas: a gestão em tempo de execução.
Mais do que acompanhar indicadores ou analisar relatórios, trata-se de estar presente no momento em que a operação acontece, levando a capacidade de decisão para o exato instante da execução.
“Não faz mais sentido ter um gestor que fala com sua equipe de campo uma vez por semana. A operação precisa de decisões em tempo real, de um gestor presente no momento da execução e a tecnologia torna isso possível.”
Por meio da Inteligência Artificial, a gestão se multiplica. Agentes digitais atuam ao lado das equipes de campo, orientando, validando e apoiando cada atividade.
O resultado é uma operação que aprende continuamente, reage com velocidade e transforma a execução em fonte de estratégia.
Essa é a essência da nova uMov.me: levar a gestão para onde as coisas acontecem, conectando pessoas, tecnologia e propósito em tempo real.
5) Do controle ao desenvolvimento: tecnologia a serviço das pessoas
Trevisan também foi enfático ao afirmar que a IA não deve servir para monitorar pessoas, mas para desenvolvê-las. Em um diálogo com o público, ele respondeu a uma pergunta sobre o risco de a tecnologia ser percebida como um instrumento de controle:
“Nós não usamos IA para comando e controle. Usamos para servir as pessoas, para desenvolver cada profissional e ajudá-lo a atingir seu melhor desempenho.”
Ele defende que o papel do líder é servir o liderado, garantindo que ele tenha as melhores condições para gerar valor. Essa é a base filosófica da uMov.me: tecnologia com propósito humano, que amplia capacidades em vez de substituí-las.
6) A automação da gestão: um novo salto de eficiência
Outro ponto marcante da palestra foi o destaque ao conceito de automação da gestão, um avanço intencional após anos de automação operacional.
“Durante muito tempo falamos em automatizar processos. Agora, estamos automatizando a gestão.”
Com o apoio da IA e da tecnologia no-code, a uMov.me permite que empresas personalizem completamente sua forma de gerir, sem depender de soluções engessadas.
A plataforma é completa e personalizada, com componentes modulares que se combinam para criar soluções sob medida, adaptadas à cultura e à estratégia de cada negócio.
Esse modelo já está em prática em centenas de operações, como:
- Correios, com até 400 mil entregas diárias rastreadas pela plataforma.
- Panvel, que alcançou liderança no e-commerce farmacêutico ao digitalizar suas entregas de campo.
- Anglo American, que utiliza a uMov.me para garantir segurança em zonas de risco nas minas.
- Sabesp e Aegea, que apoiam a meta do Marco do Saneamento, levando eficiência a operações que impactam milhões de pessoas.
Esses exemplos demonstram o impacto concreto da IA na gestão em tempo de execução, um modelo que transforma eficiência em diferencial competitivo.
7) Inteligência em Ação e propósito
Trevisan reforçou que o reposicionamento da uMov.me vai além da tecnologia: ele é uma declaração de coerência entre valores e entrega.
“Não adianta falar sobre transformação se ela não começa dentro de casa. Nosso propósito é fazer o que acreditamos: desenvolver pessoas e organizações para que atinjam seu máximo potencial.”
Segundo ele, a IA deve ser usada para ampliar a capacidade humana, não para substituí-la. A Inteligência em Ação é justamente isso: a união entre tecnologia, propósito e presença.
Um modelo de liderança que aprende com a operação, se adapta e gera resultados sustentáveis.
8) O movimento de quem lidera
A palestra foi encerrada com uma provocação inspiradora e que conecta diretamente com o novo posicionamento da uMov.me:
“Liderar é estar presente onde as coisas acontecem. É transformar a execução em estratégia. É fazer parte do movimento de quem lidera.”
Essa é a visão que move a uMov.me: transformar o campo em fonte de inteligência e vantagem competitiva, com uma tecnologia que leva o gestor para perto da execução, garante decisões em tempo real e desenvolve pessoas ao longo do caminho.
A liderança que transforma
A fala de Alexandre Trevisan no Instituto Caldeira foi mais do que uma palestra sobre IA, foi um convite à reflexão sobre como liderar em um mundo movido por dados, conexões e presença real.
A mensagem é clara: empresas que desejam se manter competitivas precisam agir agora, combinando tecnologia e propósito para criar operações mais inteligentes e humanas.
“A liderança do futuro não se faz com controle, mas com presença, inteligência e propósito.”
Na uMov.me, acreditamos que o diferencial competitivo nasce da gestão de serviços de campo em tempo de execução, um modelo que transforma a execução em estratégia e aproxima o gestor das decisões que geram impacto.
Quer saber mais? Veja o artigo uMov.me AI: a nova geração da gestão de serviços de campo
Assista a palestra completa: