Como usar dados de PDV para otimizar estratégias de Trade Marketing

Imagem ilustra como usar dados de PDV.

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A implementação de um processo estruturado para a captura de dados no PDV é uma mudança de cultura importante para qualquer negócio, impactando não só os resultados no curto prazo, mas principalmente em criar estratégias mais eficientes no dia a dia da operação.

A base para se traçar qualquer estratégia é saber o que o seu negócio busca alcançar e a coleta de dados no PDV é a melhor forma para descobrir isso!

Entender o comportamento do shopper no ponto de vendas e conhecer suas necessidades é crucial para o planejamento adequado das ações de trade marketing – somente desta forma é possível garantir que suas práticas estão surtindo o efeito desejado. Ou, em último caso, até mesmo se precisa modificar a estratégia.

Mas, você sabe que tipo de dados deve coletar e por quê? Entenda como a coleta de dados no PDV agrega valor ao seu negócio!

Benefícios da coleta de dados no PDV

Antes de mais nada, é importante entender quais são as vantagens de criar ações e estratégias que ajudem na coleta de dados no PDV.

Tomada de decisão mais precisa

A gestão baseada em dados substitui o achismo por evidências do que funciona e o que não gera resultados.

Métricas de sell-out, ruptura, giro e engajamento de promotores, por exemplo, vão servir para orientar as decisões de verba, priorização de regiões e ajustes de precificação.

Ao compreender como cada SKU performa em diferentes canais e praças, o gestor de trade marketing consegue realocar investimentos com maior precisão, evitando dispersão de recursos.

Otimização do mix de produtos

Os relatórios de PDV revelam quais produtos têm maior aceitação e quais sofrem com baixa rotatividade. Na prática, isso permite adequar o portfólio ao perfil de consumo de cada região, rede ou formato de loja.

Afinal, a análise desse mix ajuda a equilibrar a exposição entre itens de alto giro e produtos estratégicos para construção de marca, maximizando tanto o volume de vendas quanto o valor de marca percebido.

Controle de estoque e ruptura de produtos

Monitorar a disponibilidade no PDV também é fundamental para evitar rupturas, o que normalmente é um dos principais fatores de perda de receita e de participação de mercado.

Com dados em tempo real, é possível antecipar falhas na reposição, ajustar a cadência de entrega e coordenar a logística com a demanda efetiva.

Além disso, a integração entre informações de estoque e indicadores de sell-out possibilita identificar gargalos e otimizar o reabastecimento.

Análise da concorrência

Por fim, a coleta constante dessas informações também permite acompanhar o comportamento dos concorrentes: preço médio, share de gôndola, execução de campanhas e presença de materiais promocionais.

Como consequência, esses dados ajudam a mensurar a posição da marca no PDV em relação à concorrência, ajustando estratégias de visibilidade, promoções e negociação com o varejo.

Principais KPIs de PDV

Para aproveitar todos esses benefícios, é importante definir quais são os KPIs mais relevantes para um ponto de venda.

Taxa de conversão

Uma das mais comuns do mercado, ela mede a proporção entre o número de visitantes e o total de compras realizadas.

Esse indicador mostra a eficiência do PDV em transformar tráfego em vendas e pode ser usado para avaliar o impacto de promoções, layout e exposição de produtos.

Em um PDV físico, essa métrica pode ser medida a partir de contadores de fluxo de pessoas instalados na entrada da loja. No caso de um supermercado, por exemplo, o sistema registra o número total de visitantes durante o dia.

Ao cruzar essa informação com os dados do sistema de vendas (POS), é possível identificar quantos desses visitantes efetivamente realizaram uma compra.

Se, em determinado dia, 1.000 pessoas entrarem na loja e 350 compras forem registradas, a taxa de conversão será de 35%.

Sell-out

Aqui estamos falando do volume de vendas do produto ao consumidor final. É um KPI central do trade marketing, pois reflete a efetividade das ações no ponto de venda e o alinhamento entre demanda, preço e disponibilidade.

Share of shelf

Indica o espaço ocupado pelos produtos de uma marca em relação ao total da categoria.

Um share reduzido pode impactar a visibilidade e o volume de vendas, tornando esse KPI essencial para negociações com o varejo e acompanhamento da execução.

O promotor pode coletar esse dado diretamente no ponto de venda utilizando o aplicativo, apenas tirando uma foto da gôndola ou da prateleira.

A partir dessa imagem, a inteligência artificial do sistema realiza a leitura automática, identificando os produtos, marcas e espaços ocupados.

Em seguida, o aplicativo calcula de forma instantânea a participação da marca no ponto de exposição, permitindo comparar o desempenho com o padrão ideal definido pela empresa ou com os concorrentes presentes no mesmo local.

Ruptura de estoque

Já a taxa de ruptura mostra o percentual de lojas ou SKUs indisponíveis para venda dos seus produtos.

Para medir essa informação com precisão, é necessário comparar o número de itens em falta com o total de SKUs ativos em um período específico. A fórmula mais utilizada é:

Taxa de ruptura = (Número de SKUs indisponíveis ÷ Total de SKUs monitorados) × 100

Além disso, é importante definir a base de análise (que pode ser por loja, região, categoria ou produto) para identificar padrões de ruptura e priorizar as correções mais urgentes.

Execução de materiais promocionais

Esse KPI é mais qualitativo, mas a ideia é avaliar a conformidade entre o planejado e o executado em campo. Ou seja, checar os displays, wobblers, faixas de gôndola e demais elementos de visibilidade.

Um nível alto de execução garante melhor percepção de marca e maior conversão dentro do PDV.

Como coletar dados no PDV

A boa notícia é que registrar essas informações está cada vez mais fácil e tudo depende da escolha das ferramentas mais adequadas.

Ferramentas para coleta de dados com IADepois de definir quais informações precisam ser coletadas, é hora de transformar a estratégia em execução. O Aplicativo de Trade Marketing da uMov.me torna o processo de coleta de dados no PDV mais rápido, preciso e inteligente.

Com ele, o promotor atua com mais autonomia e eficiência, utilizando checklists inteligentes e fluxos guiados por Inteligência Artificial, que validam dados e orientam cada etapa da visita.

O aplicativo permite:

  • Coletar dados em tempo real, mesmo offline;
  • Validar informações automaticamente, conforme as regras de cada PDV;
  • Seguir rotas otimizadas, com base em tempo, distância e prioridade;
  • Comprovar visitas com fotos, geolocalização e assinatura digital;
    Capturar áudio, imagem e formulários de execução integrados ao sistema central.

Enquanto o promotor executa, o gestor acompanha tudo em tempo real. No backoffice, ele visualiza dashboards interativos, relatórios personalizados e recebe alertas automáticos de IA sobre desvios ou oportunidades de melhoria. Isso permite agir no momento certo, sem depender de relatórios tardios ou dados desatualizados.

Criados em uma plataforma no-code, os aplicativos da uMov.me são personalizados conforme os processos e objetivos de cada operação. O resultado é uma gestão conectada entre campo e escritório, onde a IA amplia a presença do gestor e transforma a execução em fonte de decisões estratégicas.

Métodos manuais versus digitais

Embora o método manual ainda seja adotado em operações menores, ele apresenta limitações como erro humano e lentidão na consolidação.

Já a coleta digital garante agilidade, rastreabilidade e padronização dos dados, elementos indispensáveis em estratégias escaláveis de trade marketing.

O ideal é adotar sistemas integrados a ERPs ou CRMs, de modo que as informações coletadas no PDV alimentem automaticamente relatórios de performance e planejamento de demanda.

Frequência e padronização da coleta

Definir o período correto da coleta de dados é importante para evitar falhas de informação. Coletas diárias ou semanais permitem identificar oscilações de desempenho e agir preventivamente.

Além disso, a padronização dos formulários e indicadores assegura comparabilidade entre períodos e regiões, o que é vital para análises históricas e projeções de mercado.

Análise e interpretação dos dados

Com todas as informações em mãos, é hora de fazer o mais relevante: interpretar os dados e transformá-los em ações para a sua operação.

Identificação de padrões e tendências

Com séries históricas de indicadores, é possível detectar tendências de consumo, variações sazonais e efeitos de campanhas promocionais.

Essa visão permite antecipar demandas e alinhar o planejamento logístico e comercial.

Comparação com metas e benchmarks

A análise comparativa entre resultados reais e metas definidas lá atrás revela o grau de eficiência das ações.

Além disso, benchmarks de mercado ajudam a posicionar o desempenho da marca em relação à concorrência, evidenciando oportunidades de ganho de share.

Tomada de decisão estratégica

Ao integrar dados de sell-out, ruptura e execução, você consegue direcionar melhor os investimentos disponíveis.

Regiões com baixo desempenho, por exemplo, podem receber reforço de equipe ou ações promocionais específicas.

Boas práticas

Além de tudo o que você leu até aqui, o sucesso no uso de dados de PDV depende de uma cultura organizacional orientada a métricas, como fazer isso? Vamos lá!

Treinamento da equipe de campo

Os promotores são a principal fonte de dados no PDV e, por isso, treiná-los para coletar informações de forma precisa e consistente é essencial.

Programas de capacitação devem incluir noções de auditoria de gôndola, fotografia de execução e uso correto dos aplicativos de coleta.

Garantir consistência e confiabilidade nos dados

Também é essencial validar as informações recebidas, comparando dados de campo com registros de vendas e relatórios de estoque.

Auditorias regulares e revisões de base garantem maior confiabilidade nas análises.

Integrar dados de diferentes pontos de venda para visão consolidada

Consolidar dados de múltiplos canais (como supermercados, farmácias e atacarejos) também é importante porque oferece uma visão mais completa do desempenho da marca.

Essa integração permite avaliar o comportamento regional, identificar oportunidades e ajustar as estratégias de trade marketing de forma coordenada.

Considerações sobre coleta de dados no PDV

Com tanta competitividade pela atenção do usuário, o uso estratégico de dados de PDV precisa ser uma prioridade no dia a dia do seu negócio.

Afinal, permite não só mensurar os resultados, mas também antecipar movimentos, ajustar operações em tempo real e fortalecer o relacionamento com seus parceiros.

Agora se você quer colocar essa cultura em prática no seu negócio, uma das formas de fazer isso é usando as ferramentas certas: agende uma demonstração com a nossa equipe e conheça as soluções da uMov.me!

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